Dados do Relatório de Segurança Digital no Brasil, produzido pelo dfndr lab, laboratório da PSafe especializado em cibercrime, mostram que o primeiro trimestre de 2018 foi marcado por 56,9 milhões de bloqueios a ciberataques via links maliciosos em todo o País – o que significa que um em cada quatro brasileiros pode ter sido atingido. Neste período, os golpes de publicidade suspeita e notícias falsas foram as duas categorias de links maliciosos com o maior crescimento quando comparadas aos três últimos meses de 2017, com um aumento de 27,4% e 14,4%, respectivamente. Confira abaixo a divisão por tipo de link malicioso em relação ao total do trimestre.
Tipo de link malicioso | % do total |
Phishing via aplicativo de mensagem | 65,5 |
Publicidade Suspeita | 14,3 |
Notícias Falsas | 5,3 |
Phishing de premiação falsa | 4,3 |
Golpe do SMS pago | 4,1 |
“O número de ciberataques segue extremamente alto e, por isso, temos trabalhado constantemente para conscientizar a população acerca da importância de um comportamento preventivo na internet. É importante que o usuário desconfie de promoções muito vantajosas ou de notícias sensacionalistas e busque certificar-se de que as informações em questão são verdadeiras antes de clicar e compartilhar”, comenta Emilio Simoni, diretor do dfndr lab.
Segundo o estudo, o WhatsApp foi identificado como o principal meio para a disseminação de links maliciosos: aproximadamente dois em cada três ameaças identificadas tinham como canal de compartilhamento o aplicativo de mensagens. Em sua maioria, os golpes – denominados de Phishing via app de mensagens – induziam o usuário a fornecer dados pessoais e a compartilhar um link com seus contatos em troca de alguma vantagem, a partir de uma oferta falsa.
Os números do primeiro trimestre são preocupantes mesmo representando uma diminuição de 13,9% em relação aos três últimos meses de 2017. “O último trimestre do ano é um prato cheio para os cibercriminosos devido às datas especiais, como Natal e Black Friday, em que há uma grande quantidade de pessoas fazendo compras online. Então, não chega a ser uma surpresa que tenha havido uma diminuição no início deste ano”, explica Simoni.
Proteja-se!
Para evitar cair em falsas promoções, especialistas em segurança digital do dfndr lab reforçam a importância de as pessoas criarem o hábito de se certificarem sobre a veracidade de qualquer informação antes de compartilhá-la com seus contatos. Nestes casos, é possível usar a ferramenta gratuita de verificação de links do próprio laboratório no site: https://www.psafe.com/dfndr-lab/pt-br/. Além disso, é importante utilizar soluções de antivírus que disponibilizem função de bloqueio anti-phishing, como o dfndr security, disponível gratuitamente na Google Play, cujo sistema é capaz de analisar todas as ameaças existentes no mundo virtual e bloqueá-las em tempo real, inclusive dentro de aplicativos de mensagens, como o WhatsApp.
Sobre o dfndr lab
O dfndr lab é o laboratório da PSafe especializado no combate ao cibercrime e em defesa da proteção da liberdade digital do internauta. O laboratório reúne um time global de white hat hackers com vasta experiência e conhecimento técnico em segurança digital, tecnologia proprietária baseada em inteligência artificial, machine learning, e colaboração em comunidade para combater golpes e ataques cibernéticos cada vez mais sofisticados. Apenas em 2017, foi responsável pela detecção de mais de 205 milhões de ciberataques no país.
Sobre o relatório
O Relatório da Segurança Digital no Brasil, do dfndr lab, é baseado na coleta de dados sobre detecções e bloqueios de ciberataques aos celulares Android dos mais de 21 milhões de usuários dos aplicativos de segurança dfndr. A análise foi realizada entre os dias 01 de janeiro de 2018 e 31 de março de 2018.