A história da internet mostra que poucos conseguem sobreviver a seu rápido avanço. Softwares, redes sociais, serviços de mensagens e sites correm sempre o risco de serem substituídos por produtos novos e mais eficientes. Alguns deles chegam a ter suas mortes anunciadas, oficialmente ou não. Listamos agora o que deve acabar nos próximos meses ou anos.
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A equipe do Mozilla está trabalhando no projeto Shumway, que tem o objetivo de permitir a execução de vídeos e animações realizadas em Flash sem necessidade de ter que instalar nenhum tipo de extensão para isso. Isso pode significar o fim do Flash, o serviço da Adobe que traz muitos problemas de segurança e conta com a desconfiança geral dos usuários.
A maioria das execuções de vídeo da internet necessita do Flash, que está sempre passando por atualizações. As constantes instalações, dependendo de onde a extensão é baixada, podem oferecer riscos como a entrada de vírus no dispositivo.
Até agora, contudo, só está disponível uma página em Flash dentro do site da Amazon com o Shumway. A ideia dos idealizadores é fazer com que essa melhoria seja capaz de executar boa parte do conteúdo multimídia existente em toda rede mundial.
A Microsoft deixa de prestar suporte para os usuários de todas as versões do Windows 7 (Enterprise, Enterprise N, Home Basic, Home Premium, Professional, Professional for Embeded Systems, Professional N, Starter, Starter N, Ultimate, Ultimate for Embeded Systems, Ultimate N e Home Premium N) desde o início de 2015. Isso significa que a empresa não fornecerá mais atualizações gratuitas ou lançará novas ferramentas para o software.
O Windows 7, lançado em 2009, é o sistema mais presentes em PCs do mundo: roda em 49% desses equipamentos, segundo dados da Global Stats de dezembro de 2014. Com a suspensão de suporte, a Microsoft tenta fazer com que os usuários rumem para o Windows 8.
De carona com o Windows 7 pode estar o tradicional navegador da Microsoft, o Internet Explorer. A empresa planeja mais uma mudança drástica para o Windows 10, próxima versão de seu sistema operacional: a decisão é mudar o navegador padrão, tirando o IE de cena. O programa será substituído por outro “leve e ajustável”.
O novo navegador tem sido chamado de Spartan. Os primeiros testes mostram um aplicativo mais próximo do Mozilla Firefox e do Google Chrome do que das últimas versões do Internet Explorer, consideradas pela própria empresa como ultrapassadas. Os usuários também percebem isso há tempos.
Mesmo assim, o Explorer não deve sumir totalmente do mapa num primeiro momento, e continuará presente no Windows para evitar problemas de compatibilidade. Especialistas acreditam que este é o primeiro passo para que o Internet Explorer seja definitivamente encerrado.
A fala de Eric Schmidt, diretor-executivo do Google, durante um painel do Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, no início de 2015, chamou a atenção do mundo. Ele simplesmente disse que a internet tradicional, da forma como a conhecemos, “vai desaparecer”.
Schmidt quer dizer que o conceito de internet não será mais interpretado como é atualmente, como algo dissociado do mundo offline: o ambiente online estará tão integrado às nossas vidas, que fará pouco sentido pensar nele como algo separado.
“Será parte da nossa presença em todos os momentos. Imagine você entrar em uma sala, e esse local é dinâmico. E com a sua permissão, você vai interagir com tudo que acontece na sala. Haverá tantos endereços IPs, tantos dispositivos, sensores e coisas que você vai estar interagindo e não vai nem perceber”, afirmou Schmidt durante o evento.
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