Jovem filipino inventa tênis que carrega telefone celular
Filipino desenvolve tecnologia para gerar energia elétrica andando, correndo e fazendo exercícios físicos.
Angelo Casimiro, um jovem filipino de 15 anos, criou uma forma de gerar energia elétrica andando, correndo ou praticando esportes. Estudante do ensino médio, ele é um dos destaques da Google Fair Science, uma competição de ciências e tecnologia global online voltada para pessoas e equipes compostas por jovens entre 13 e 18 anos.
O dispositivo criado pelo rapaz é acoplado a um tênis e consegue transformar a energia de passos em eletricidade para carregar dispositivos eletrônicos como, por exemplo, telefones celulares. O rapaz já é um dos favoritos a conquistar a competição. Os finalistas e vencedores regionais serão anunciados no dia 26 deste mês. Já os finalistas mundiais sairão no dia 6 de agosto.
Por conta do seu interesse em energias renováveis, o jovem filipino criou uma espécie de palmilha que gera energia elétrica e a colocou em um par de tênis velho. O experimento mostrou que correr por oito horas seguidas pode carregar totalmente uma bateria de 400 mAh. Outro teste mostrou que, após jogar basquete por duas horas, ele conseguiu carregar uma bateria de celular com energia suficiente 10 minutos de uso
O dispositivo funciona através da chamada piezoeletricidade que capta as vibrações do solo provocadas por movimento e as transforma em energia elétrica através da tensão exercida em cristais. A tecnologia foi criada na França há mais de 100 anos, mas sofria com o problema de armazenamento.
O jovem conseguiu fazer com que a energia produzida fosse armazenada em um gerador acoplado. Uma conexão USB permite que aparelhos possam ser conectados ao tênis e carregados. O estudante também explicou que sentiu confortável ao usar o tênis, pois colocou uma “espuma mole”.
No vídeo que produziu para apresentar seu projeto, Angelo Casimiro contou que se dedica a projetos desde os 4 anos de idade junto com seu avô, que ele declarou ser sua “maior inspiração”. O avô faleceu, mas o jovem continuou com os projetos como uma forma de homenageá-lo. O rapaz também disse que criar uma fonte de energia em um país pobre como as Filipinas também o motivou a elaborar o projeto.