Usando tecnologia verde para voar de forma sustentável
Brasil irá compensar as emissões de CO2 durante a Copa do Mundo por meio de voos abastecidos com uma mistura de biocombustíveis. Entenda!
O futuro da aviação brasileira está no biocombustível
A companhia aérea Gol lançou, no início deste mês, a série voos comerciais sustentáveis do Brasil, abastecidos com uma mistura de biocombustível. O voo partiu do Aeroporto Santos Dummont, no Rio de Janeiro, em direção a Brasília, capital do país. O voo foi abastecido com querosene de aviação com uma mistura de 4% de biocombustível, produzido a partir de óleo de milho.
Copa do Mundo começa com 100% das emissões de carbono compensadas
“Este é o primeiro de uma série de 200 voos verdes que serão realizados pela companhia entre os meses de junho e julho para transportar a Seleção Brasileira e os torcedores que partirão do Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, rumo aos destinos que receberão os jogos do maior torneio mundial de futebol”, afirmou Sérgio Quito, diretor-executivo de Operações da Gol. Ainda segundo ele, a companhia pretende incorporar a tecnologia em voos comerciais a partir de 2015.
A expectativa da empresa é reduzir em 220 toneladas as emissões de carbono com a diminuição no consumo de combustíveis fósseis. De acordo com declarações da ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, o Brasil é o primeiro país a ter 100% das emissões de carbono compensadas.
A ministra Izabella Teixeira ainda ressaltou ser a primeira vez que um país-sede da Copa do Mundo se preocupa em neutralizar as emissões do megaevento. A estimativa é que o uso de biocombustível para a aviação deve reduzir em 80% as emissões em relação ao combustível fóssil.
"Nós somos o país que mais reduz as emissões, sem custo e voluntariamente. Em relação às reduções no setor florestal, as emissões que cortamos representam toda a produção do Reino Unido", destacou Izabella.
O selo de Baixo Carbono está previsto na Lei Geral da Copa e mais empresas estão adquirindo créditos para doar ao governo e receber a certificação. A ministra explicou que será realizado um novo balanço de compensação das emissões após a Copa. Até o momento, o crédito de carbono conseguido já compensou toda a emissão indireta prevista com o transporte aéreo dentro do país e 19% dos voos internacionais.