Os prejuízos causados aos internautas em 2013 somaram US$ 113 bilhões no mundo inteiro. No Brasil, a perda foi de US$ 8 bilhões. E esses números são referentes apenas aos prejuízos de consumidores com cartões de crédito clonados, excluindo perdas de empresas e Governos com o roubo de dados. A tendência é de piora para os próximos anos por causa do aumento da inclusão digital e serviços que passam a ser realizados pela internet.
Segundo o levantamento da Organização dos Estados Americanos (OEA) com a Symantec, é difícil precisar as perdas de empresas com o cibercrime, já que os países da América Latina não obrigam as corporações de capital aberto a publicarem que foram vítimas de ataque de hackers, diferentemente do que ocorre nos Estados Unidos, onde mesmo com a legislação, as empresas relutam em assumir a gravidade dos ataques.
A ação de cibercriminosos comprometeu o sigilo de dados dos cartões de crédito, identidade, endereço, número de telefone, e-mails, senhas e/ou registros médicos de, ao menos, 552 milhões de cidadãos. Já as empresas e Governos tiveram, pelo menos, 253 vazamentos de grande porte no ano passado, um incremento de 62% em relação a 2012. A indústria de manufatura foi o principal alvo de cibercriminosos, concentrando 30% dos ataques, sendo que 30% delas estão localizadas na AL. O setor da Construção aparece em segundo, com 23%, seguido por Serviços, com 20%, Finanças (10%), Atacado (9%), Serviços não tradicionais (3%), Mineração (1%), Varejo (0,5%), e outros (3,5%).
A Copa do Mundo de 2014 deve puxar para cima esses números no Brasil e na América Latina, com registro de tentativa de ataques a todas as empresas patrocinadoras no Mundial da Fifa. A principal ferramenta é o ataque de phishing, que é enviado por e-mail na tentativa de fazer com que o usuário clique ou abra um anexo. Em 2013, o número de campanhas falsas por e-mail cresceu 91% no mundo. Na América Latina, Brasil, Argentina e Colômbia responderam por 74% dos casos da região, sendo 3,2% do número Global.
Para manter seus dados seguros, o estudo indica a atualização de softwares e programa antivírus, sempre que disponíveis. A demora dos usuários para promover as alterações, uma média de 23 dias, é apontada como um dos principais problemas de segurança e privacidade. Com o PSafe Total, seu computador desktop e seu Android estarão seguros em tempo real, já que a atualização da base de antivírus é feita na nuvem, oferecendo proteção imediata aos usuários após a sua inclusão.
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