Conheça as redes sociais que são proibidas para crianças

É importante ficar atento ao que seu filho faz na web, saiba quais são os termos de uso das redes sociais quanto às crianças e onde elas são proibidas

Redes sociais proibidas pra crianças

Uma das maiores preocupações das autoridades de qualquer país na internet é a pornografia infantil. Apesar de a maioria das redes sociais serem proibidas para as crianças, elas estão cheias dos pequenos. Por isso, é importante ficar atento ao que seu filho faz na web, desde as pessoas com quem ele conversa até as fotos que são publicadas.

O Facebook, por exemplo, já anunciou que deleta diariamente cerca de 20 mil contas de usuários com idade abaixo da permitida. Mesmo assim, a revista americana “Consumer Reports” publicou um estudo em junho de 2012 estimando que 7,5 milhões de crianças com menos de 13 anos acessaram o Facebook rotineiramente em 2010. Dessas, mais de cinco milhões tinham menos de 10 anos.

A regra dos 13 anos segue uma lei federal dos Estados Unidos – o Ato de Proteção à Privacidade Online Infantil, ou COPPA, de 1998. Apesar de ser uma lei americana, a regra está nos termos de serviço do site e vale para todo o mundo, inclusive em lugares cuja legislação permite a criação de perfis para quem é mais jovem.

Em 2010, uma rede internacional de pedofilia que agia no Facebook chamou a atenção do mundo. Ela foi desativada com a ajuda do site. Onze pessoas foram indiciadas na Austrália, Grã-Bretanha e Canadá. O grupo utilizava a rede social para expor e distribuir as imagens. O jornal “The Sydney Morning Herald” informou que o Facebook sabia sobre a pornografia e teria desativado as contas dos usuários envolvidos.

Na época, tanto o Facebook quanto a Polícia Federal australiana emitiram uma declaração conjunta em resposta ao relatório dizendo que “o site tomou atitudes imediatamente após o início da investigação policial e sua ajuda foi essencial para desmantelar o grupo internacional de pornografia infantil”.

Não só o Facebook, mas outras redes sociais também possibilitam ataques de pedófilos. Confira abaixo dicas para proteger seus filhos.

Como os criminosos agem nas redes sociais

Twitter:

São divulgadas notícias, tags, fotografias, vídeos, links etc. Esta rede permite que você associe sua conta do Facebook e demais redes sociais; então muitas informações postadas em outro site podem ser compartilhadas através do Twitter. Não há idade limite para uso, mas é necessário ficar atento aos perfis que seu filho segue e as pessoas que interagem com a criança (através das menções e das mensagens diretas).

Instagram:

É importante ficar atento aos detalhes das fotografias tiradas pelos seus filhos, pois elas podem revelar muitas informações pessoais, tais como: escola onde estudam, placa do carro da família, endereço da casa, locais próximos, costumes, lugares que frequentam (parques, clubes, restaurantes etc). O perfil deve ser bloqueado e a criança deve aceitar e seguir apenas pessoas conhecidas. Aqui também é preciso ter no mínimo 13 anos para utilizar o site, de acordo com a lei.

Foursquare:

Rede social para compartilhar locais onde a pessoa esteve (check-ins). Não é recomendado para crianças, pois elas podem divulgar informações pessoais que estarão visíveis para qualquer usuário da internet.

Tumblr:

Rede social para compartilhar imagens, gifs e vídeos. É importante supervisionar o tipo de conteúdo acessado, mas não apresenta riscos à segurança das crianças, pois é voltada mais para entretenimento do que para relacionamento ou compartilhamento de informações. O mais importante é dar atenção a que tipo de vídeo ou foto a criança está fazendo de si mesma. Também é preciso ter 13 anos para acessar o site.

YouTube:

O famoso site de vídeos é proibido para menores de 18 anos. De acordo com as regras, apenas quem for emancipado ou possuir autorização legal dos pais pode navegar. Para criar uma conta, o internauta precisa apresentar informações como a data de nascimento e um e-mail válido.

Todas estas regras, no entanto, são facilmente burladas já que basta mentir sobre a data de nascimento ou criar um login falso para ter acesso. Por isso, é fundamental a vigilância constante dos pais. São eles que vão determinar melhor do que qualquer lei onde a criança vai ou não navegar pela internet.