Ranking mundial de ataques online tem Brasil em 8º

Levantamento de 2013, feito por uma empresa internacional de segurança, coloca o País na oitava posição entre os países mais visados por hackers em todo o mundo e […]

Levantamento de 2013, feito por uma empresa internacional de segurança, coloca o País na oitava posição entre os países mais visados por hackers em todo o mundo e em primeiro na América Latina, ficando atrás apenas de Estados Unidos, China, Índia, Holanda, Alemanha, Rússia e Reino Unido. Criminosos estão monitorando seu comportamento na Internet e esperando a hora para agir, e a atuação online displicente do brasileiro parece colaborar para o aumento de incidências e dificulta o cerco aos infratores. O cenário nos primeiros meses de 2014 pode ter piorado e reportagem veiculada ontem no Fantástico mostra o Brasil na sexta posição entre os países mais atacados.

A desatenção do brasileiro não se limita ao computador doméstico, se estende às máquinas das organizações em que trabalham e aos dispositivos móveis. E como a conexão dos aparelhos é questão de tempo – com o uso cada vez maior de smartphones e tablets para realizar tarefas de trabalho, enviar e manipular arquivos desde qualquer lugar e por compartilhamento de sinal de Internet wi-fi –, cria-se um ambiente de facilidade para a disseminação de vírus e malwares.

Percebendo isso, o comportamento dos delinquentes se volta a atacar corporações, levando empresas a investir cada vez mais em produtos que garantam a segurança digital dos seus dados e informações sigilosos. Um grande ataque pode valer o equivalente a 50 ataques pequenos, e setores da manufatura, construção e serviços, com mais de 2,5 mil funcionários, são alvos preferenciais. Isso, por que é mais tentador o roubo de uma grande base de de informações do que correr atrás individualmente das vítimas domésticas, com a instalação do malfeitor no equipamento.

Algum descuido no trabalho pode colocar informações de grande valor em risco e responder até pela sua manutenção no emprego. Se seu comportamento digital pode desencadear crimes, então a responsabilidade também é sua. Ao mesmo tempo em que é preciso adotar cuidados com as informações de terceiros, sejam de clientes, sejam da empresa que se trabalha, não se pode relaxar quando o assunto é segurança digital na sua casa.

Milhões de computadores estão sob o poder de criminosos que os transformaram em máquinas zumbis praticantes de crimes. Mesmo que não possa ser responsabilizado criminalmente, você não irá gostar de saber que está sendo usado por criminosos para cometer delitos, verdade? A responsabilidade pelas suas ações deve ser exclusivamente sua e a educação de filhos e dependentes é outra peça chave neste quebra-cabeça de proteção virtual.

Estima-se que os dados de mais de meio milhão de pessoas tenham sido roubados em 2013, um aumento de 62% em relação a 2012. Então, se seu dispositivo apresenta lentidão inesperada ou incompatível com o modelo do hardware, superaquecimento, luzes que se acendem sem que se realize alguma tarefa, fique atento, pode ser sinal de infecção por vírus. Siga algumas dicas e certifique-se por onde navega para evitar que seu aparelho seja sequestrado e utilizado pelo mundo do crime.

Comportamento seguro

Baixar aplicativos fora da Google Play ou frequentar sites não oficiais de download pode ser um comportamento arriscado, mas não é só isso, sua maturidade em relação à navegação entre endereços da Internet também refletirão seu status de segurança. Por isso, é importante manter instalado nos dispositivos, sejam computadores, laptops, smartphones ou tablets, um pacote robusto de segurança digital.

Atenção aos detalhes

Verifique práticas de coinstalação ao efetuar descargas de programas e aplicativos, dê atenção aos pedidos de acesso aos seus dados e confira extratos bancários e de cartões de crédito atrás de irregularidades. Desconfie de ofertas que pareçam boas demais e de e-mails e contatos telefônicos de instituições financeiras.

Conheça mais sobre serviços de Internet

Estude empresas e sites de comércio eletrônico. Vasculhe a rede atrás de referências de suas práticas e familiarize-se com as políticas de uso desses produtos. Por fim, utilize apenas os canais oficiais para envio de informações sigilosas.

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