A difusão do e-commerce e serviços bancários via internet e celular têm contribuído para a migração do crime off-line para o ambiente online. Hackers podem atacar computadores e celulares pessoais ou acessar base de dados de bancos e empresas e roubar grande quantidade de informações financeiras privadas em uma única ação.
As grandes redes varejistas, por concentrarem alto volume de dados individuais, têm se tornado alvo preferencial dos cibercriminosos, como exemplo a Apple Store, eBay e Target, nos Estados Unidos. Mas vale a pena ressaltar que grande parte dos ataques são mascarados para não criar pânico entre a população, que vê com crescente desconfiança a segurança oferecida atualmente na web.
O dever de proporcionar segurança nas transações online é das empresas e bancos, mas você também pode adotar comportamento mais cuidadoso para evitar que seu ‘bolso virtual’ esteja visível a qualquer um. Apesar do aumento de incidências, carregar consigo o cartão de crédito ainda é bem mais seguro que andar com grande quantidade de dinheiro nos bolsos. Além disso, muitos serviços hoje estão disponíveis apenas mediante transação online, como o mercado de aplicativos à venda na Google Play e Apple Store.
Os fatores que você analisa para escolher uma bandeira de cartão de crédito ou em que banco confiar suas reservas foram ampliados, mais que observar as taxas cobradas e ofertas, você deve ficar atento quanto às medidas de segurança tomadas por estas empresas. Grandes bancos e cartões Visa a MasterCard estão menos vulneráveis. Até aqui tudo bem, então que tal estender esse cuidado na escolha também aos sites onde pretende comprar alguma coisa?
Cartão com chip: até final de 2015, MasterCard e Visa pretendem trabalhar apenas com cartões com esta ferramenta de segurança.
Chip & PIN: além da segurança do chip, nesta etapa as empresas exigem a identificação do usuário por senha.
Alteração de PIN: algumas instituições financeiras permitem a troca de senha predeterminada, para melhor memorização do cliente, mas que exige mais cuidados: como a não escolha de número óbvio que seja facilmente ligado a você.
Notificação instantânea: normalmente via SMS, uma mensagem é enviada logo após o uso do cartão, indicando local de compra e valor, prometendo aumentar a segurança online.
3D Secure: criação de etapa intermediária de segurança. A partir de qualquer site de compra, antes de confirma-la, você é levado à pagina de extensão de segurança do cartão para confirmar a transação por meio de senha especial, uma segunda etapa para liberação. Alguns sistemas enviam um novo código para cada nova compra via SMS, o que combate o phishing.
Cartões viruais: a próxima geração de cartões. Ele não existe mais fisicamente e é administrado virtualmente pela bandeira ou banco responsável. Pode-se estabelecer limites diários de gastos, re-emissão de novos cartões a cada período (mês, semana, dia) e estabelecer o sistema pré-pago, em que é necessário carregar o saldo antes de cada uso.
NFC: tecnologia de aproximação entre dispositivos para efetuar compras sem a necessidade de informar dados, como números do cartão, dificultando o rastreamento e interferência de hackers.
– Não empreste seu cartão de crédito.
– Não use o cartão em locais de risco.
– Nunca revele seu código PIN.
– Relate qualquer problema ao administrador.
– Tenha um programa antivírus que identifique phishing e bloqueie URL’s maliciosas.
– Evite phishing desconfiando de contatos de empresas financeiras e bancos por e-mail.
Os Trojans Banking estão entre as maiores ameaças virtuais. Após infectar o dispositivo, computador ou celular, ele é injetado entre você e o banco e manipula as informações redirecionando seus pagamentos para contas bancárias de criminosos.
Os bancos passaram a oferecer uma segunda camada de proteção com a necessidade de informar duas senhas para a realização da transação. Porém, o malware Zeus duo / Zitmo e Faketoken se mostraram bastante eficazes ao infectar celulares Android e terem acesso também a esta segunda senha, normalmente enviada por SMS.
Para minimizar os riscos, os usuários devem utilizar solução de segurança dedicada tanto em computadores, quanto em smartphones Android, e manter uma suíte de segurança robusta instalada nos aparelhos.
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