O dfndr lab, laboratório especializado em segurança digital da PSafe, detectou mais de 250 aplicativos falsos e 125 páginas maliciosas que utilizam o tema Coronavírus e o período de quarentena para oferecer falsos benefícios para a população. As supostas ofertas contemplam benefícios como kits de máscaras e álcool em gel, assinaturas grátis em serviços de streaming e até o pagamento do Bolsa Auxílio do governo. Desde fevereiro, quando foram identificados, os golpes, juntos, já atingiram mais de 11 milhões de acessos e compartilhamentos, e os números não param de crescer.
Não é novidade que os cibercriminosos usam períodos específicos, como feriados, grandes eventos ou épocas festivas para criar golpes com temáticas personalizadas. Desta vez, utilizando a pandemia do Coronavírus como isca, centenas de ataques estão sendo criados com o objetivo de enganar a população. Segundo Emilio Simoni, diretor do dfndr lab, grande parte dos links maliciosos têm o objetivo de roubar dados pessoais e financeiros das vítimas ou levá-las à páginas falsas para visualizar publicidades excessivas.
“É possível afirmar que todos estão mais suscetíveis a golpes e fake news neste período”, salienta Simoni. “Além do consumo da internet ter aumentado significantemente, as pessoas que estão em isolamento social se sentem ansiosas, preocupadas e temem pelo o que virá pela frente. Estes sentimentos, em conjunto com a crise que o país está enfrentando por conta da pandemia, proporciona o cenário ideal para que os mais diversos ataques sejam disseminados, especialmente através de serviços de troca de mensagens, que tem sido amplamente usados neste momento. Não é à toa que os golpes mais populares oferecem algum tipo de benefício financeiro e têm sido compartilhados especialmente através do WhatsApp”, acrescenta.
Golpe do Bolsa Auxílio: 11 milhões de acessos e compartilhamentos
O ciberataque que simula a página oficial do auxílio emergencial do governo, também conhecido como Coronavoucher, foi o que mais tomou proporção dentre as ameaças identificadas no período da pandemia. O golpe é disseminado por links maliciosos espalhados através de mensagens no WhatsApp ou em outras redes sociais. Ao acessar um desses links, o usuário é incentivado a responder perguntas elaboradas para distrair a vítima e dar credibilidade ao golpe, como por exemplo “Você é beneficiário do Bolsa Família?”. Após responder as questões, o usuário é induzido a compartilhar o link com contatos ou grupos para supostamente ter acesso ao falso auxílio, e ao fazê-lo torna-se um vetor de disseminação do golpe.
Os falsos aplicativos receberam mais de 200 mil downloads antes de serem removidos da loja do Google.
1) Utilize soluções de segurança no celular para verificar se o site acessado é confiável. Opte sempre por aplicativos de segurança que realizam a detecção automática de links maliciosos (phishing) recebidos através de aplicativos de mensagem e redes sociais, como o dfndr security;
2) Ao receber promoções e ofertas que lhe pareçam boas demais, desconfie. Verifique o site oficial da empresa que oferece o benefício;
3) Jamais forneça dados pessoais ou bancários em links ou aplicativos de procedência desconhecida;
4) Para saber se um aplicativo é confiável, verifique quem é o desenvolvedor do app, leia as avaliações de usuários e desconfie caso sejam insuficientes ou negativas;
5) Na dúvida, utilize um recurso de instalação segura de apps. Com o dfndr security, é possível saber se um app irá trazer algum risco antes mesmo de você baixar.
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