O uso dos serviços de mapas digitais já virou rotina na vida de muita gente. Empresas como Google, Apple e Nokia brigam palmo a palmo por esse mercado que não para de crescer. Como largou na frente, o Google leva vantagem na quantidade de seguidores fieis e do próprio serviço de qualidade, que a empresa pretende melhorar ainda mais. As rivais também correm atrás e tentam se aperfeiçoar a cada atualização. Confira abaixo as vantagens e desvantagens de cada um deles.
O Maps é, talvez, um dos serviços do Google que mais se integre ao cotidiano das pessoas, além da própria ferramenta de busca da empresa. Por isso, cada mudança gera uma enorme expectativa em seus usuários. A atualização 7.1, que ainda está em versão beta na maioria dos países, tem como mudança mais clara um redesenho de toda a interface para aproveitar melhor a tela.
Os mapas passarão a ocupar a tela inteira, o que ajuda bastante quem precisa planejar uma rota, já que permite visualizar direções mais extensas e detalhadas sem precisar rolar o visor para vê-las em sua totalidade.
Uma das maiores atrações será a visualização de alguns edifícios importantes e monumentos no estilo 3D Google Earth, permitindo ao usuário uma melhor identificação do local que está procurando.
Nesta nova atualização, o Google+ e o Maps puderam finalmente se unir. Agora é possível procurar por “Cinema, Rio de Janeiro”, para ter à disposição as melhores indicações de locais, com base em avaliações na internet e também dos seus contatos no Google+. O grande problema, no entanto, é que, ao menos por enquanto, a rede social ainda não é muito utilizada, principalmente no Brasil, o que limita bastante esta funcionalidade.
Mas, infelizmente os problemas não param por aí. Uma das maiores dificuldades é encontrar a localização atual do usuário. A interface antiga obtinha resultados mais preciso, com a opção de clicar na bolinha que fica acima da barra do zoom. Esta ferramenta ainda não está disponível na atualização.
Outra falha é a transição de visualização comum de mapas e as imagens de satélite, que ficaram mais lentas. A navegação no modo de “Terra” também ficou mais pesada do que a versão antiga, o que pode ser um problema grave para conexões mais lentas e computadores não tão potentes.
Depois de estrear seu sistema de mapas de forma vexaminosa, a Apple parece estar alcançando a sua maturidade neste quesito. A empresa, agora, terá mais ajuda dos próprios usuários dos iGadgets.
A Apple já conta com a colaboração de clientes para aperfeiçoar e relatar erros em seus mapas ao redor do mundo. A diferença é que a companhia deixará bem acessível no iOS 8 o canal de contato com os seus clientes. No próprio aplicativo de mapas, há a sessão “Reportar um problema”. Já na próxima atualização, esse recurso irá ganhar uma opção bastante explícita para que se envie a informação por e-mail acerca do erro.
Além da descrição do problema, o usuário também pode postar uma foto para esclarecer melhor a falha. Os clientes também serão avisados no próprio app quando a Apple resolver o problema em questão, agradecendo a colaboração.
Um dos principais atrativos da próxima atualização, porém, é o recurso que envia aos usuários direcionamentos para o uso do transporte público. Ela também terá um painel translúcido, com uma lista de rotas indicadas, conforme o status das vias para chegar ao destino e escapar do trânsito pesado ou cortar caminho.
Mas, nem tudo são flores. As críticas de especialistas ao sistema foram pesadas, principalmente porque o app chega ao mercado carente de recursos básicos e recheado de problemas e bugs.
Os problemas de localização errada devem ser os primeiros a ser extintos na nova versão dos Mapas. O trabalho incluiu a aquisição de empresas especialistas no assunto, como a BroadMap, Embark e HopStop. Isso garantiu à Apple um banco de dados extenso e sistemas muito mais avançados, precisos e confiáveis.
O novo app também deve melhorar a forma de localizar pontos de interesse, como aeroportos, parques e estações de trem, fazendo com que o resultado da pesquisa apareça de forma muito mais veloz. A sua atual versão ainda deixa muito a desejar nesse campo.
Cansada de correr atrás dos dois maiores concorrentes, a Nokia pretende passar a olhá-los pelo retrovisor daqui a algum tempo no serviço de mapas. A empresa lançou no início do mês o Here Maps Beta, que promete uma navegação mais focada em rotas e descobertas, priorizando as necessidades de cada pessoa.
Ainda em desenvolvimento e com acesso restrito a um cadastro para novos usuários, a versão trará algumas melhorias significativas para a funcionalidade do site de mapas, que irão ajudar o serviço a disputar usuários do Google Maps e da Apple Maps.
Seu principal atrativo, sem dúvidas, é o suporte para mapas offline de até 200 países inteiros. O Google permite baixar apenas certas áreas. Isso garante uma navegação completa e independente de acessos à internet.
Foi por causa dessas vantagens que a Nokia ganhou um aliado de peso contra a concorrência: a Samsung. As duas empresas se uniram para levar o Here Maps aos smartphones com sistema Android. O app estará disponível a partir de outubro deste ano, mas será exclusivo para os aparelhos da linha Galaxy, da Samsung.
Antes, a Nokia terá de resolver um problema grave apresentado em versões anteriores. Uma quantidade significativa de usuários relatou problemas de crash. Ou seja, quando tentavam iniciar o aplicativo, o aparelho trava e reiniciava sozinho, independentemente do modelo usado.
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