Uma das maiores empresas do mundo no varejo online, a Amazon também se tornou poderosa em inovação e criação de produtos. A companhia revelou seu primeiro smartphone, o Fire Phone. O aparelho tem tela de alta definição de 4,7 polegadas, interface em 3D, câmera de 13 Megapixels e o Firefly, um recurso que identifica imagens e sons e permite localizá-los na internet.
De acordo com a empresa, o aparelho será lançado exclusivamente com a operadora AT&T no dia 25 de julho. Com dois anos de contrato, o modelo de 32 GB sai por US$ 200, enquanto o de 64 GB custa US$ 300. Não há previsão de lançamento do Fire Phone no Brasil.
O novo invento marca a entrada da Amazon no mercado de dispositivos móveis inteligentes. O aparelho é capaz de identificar uma capa de livro ou um fone de ouvido, por exemplo, e indica os produtos que estão disponíveis para compra na loja online da Amazon.
O Fire Phone também reconhece músicas, filmes e seriados que o usuário ouviu e assistiu. Nesses casos, também há a opção de comprar ou alugar os conteúdos. Além disso, consegue identificar um número de telefone escrito e oferece opções de ligar ou salvá-lo em seus contatos.
Os detalhes do aparelho chamam a atenção. Além da tela HD, possui a tecnologia Gorilla Glass 3, contra arranhões, e vem com uma armação de borracha com botões feitos de alumínio. O display do smartphone tem um polarizador que permite ao usuário utilizá-lo em condições adversas de iluminação, como sob o sol.
O smartphone usa o sistema FireOS 3.5, uma modificação do sistema Android, do Google. Por isso, o Fire Phone é compatível com aplicativos do sistema.
Quando o leitor de livro foi lançado, em 2007, seus maiores concorrentes, como a Barnes & Noble (BKS) Nook, ainda estavam a anos de distância. De lá para cá, o Kindle passou por várias reformulações e edições, incluindo a tela jumbo Kindle DX, a versão touchscreen e o backlit Paperwhite.
Hoje, um Kindle com wi-fi habilitado é quase metade de seu peso original, tem capacidade para até 1.400 livros e custa cerca de US$ 69 nos Estados Unidos. O valor atual é menos de um quinto do preço original.
Após o sucesso do Kindle, a Amazon foi mais fundo e se aventurou no território dos tablets, na época, em 2011, totalmente dominado pelo iPad, da Apple. Projetado para consumo de mídia, como leitura, vídeo, TV e streaming de música, o Fire chegou às lojas custando menos da metade do preço original do iPad e do Galaxy Tab, da Samsung.
Com sete polegadas, o Kindle Fire marcou o lançamento do produto de maior sucesso na história da empresa, e rapidamente se tornou o objeto mais vendido da Amazon. Desde então, a empresa lançou o Kindle Fire HD, HDX e HDX 8.9, ostentando velocidades mais rápidas, maior capacidade de armazenamento e melhores telas.
Sim, a Amazon também investe em robôs! A frota laranja Kiva Systems vem sendo usada pela empresa para substituir métodos humanos tradicionais e simples, como correias transportadoras e empilhadeiras de caixas.
Existem atualmente cerca de mil robôs nos armazéns da Amazon. Os ajudantes eletrônicos foram criados para tornar o processo de atendimento de pedidos mais barato e eficiente. Até o final do ano, a companhia espera aumentar o número de robôs Kiva para 10 mil.
Lançada em 2014, a Fire TV possui dispositivo que se conecta com a internet, stream de vídeos, sistema Android e jogos com controle vendido separadamente pela companhia.
O aparelho tem um processador de quatro núcleos e 2 GB de memória RAM, o que a Amazon acredita evitará atrasos nos vídeos. A empresa afirma que a Fire TV é três vezes mais rápida do que a Apple TV, da Apple.
O sistema também terá o serviço Amazon Instant Video, da própria Amazon, que oferece filmes e seriados em alta definição. Uma pesquisa vai mostrar ao usuário onde ele pode visualizar o filme que deseja e pagar o menor valor possível. E ainda funciona como uma console de jogos.
A Amazon se prepara ainda para fazer, através de drones, entregas em 30 minutos nos grandes centros urbanos. A empresa, porém, encara dois problemas: o primeiro é ter autorização para usar o espaço aéreo em cada país. O outro é garantir que o drone “não pouse na cabeça de ninguém”, o que seria catastrófico.
A companhia vai precisar fazer as garantias ao sistema regulador da aviação norte-americana. As recomendações são de que o drone não possa ter mais de 2,3 kg, o que cobre 86% das encomendas, e o raio de distância entre o ponto de partida e de entrega do aparelho não passe de 16 km. O que não preocupa a Amazon, já que a determinação cobre a grande maioria das zonas urbanas.
Ainda não existe uma previsão de quando a empresa vai começar a utilizar esse serviço, justamente devido à burocracia e aos cuidados a serem tomados.
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