O que é BYOD? Conheça as vantagens e desvantagens
Conheça as vantagens e desvantagens de uma técnica cada vez mais comum nos escritórios de empresas de tecnologia ao redor do mundo.
Em um passado não tão distante era praxe que grandes empresas fornecessem dispositivos (notebooks e celulares) para o seus funcionários. Porém, com cada vez mais gadgets disponíveis a todos uma prática está se tornando comum, o BYOD.
O “Bring Your Own Device”, algo como traga você mesmo o seu dispositivo, traz, tanto para as empresas quanto para os funcionários, prós e contras. Conheça alguns deles.
A principal vantagem do BYOD para as empresas está no barateamento de custo. Imagine uma grande multinacional de vendas, onde a maior parte dos seus funcionários tem que estar nas ruas e um smartphone é imprescindível. Comprar um aparelho para cada um pode pesar nos cofres da companhia.
No entanto, liberar que o funcionário leve seu próprio aparelho envolve várias questões. A mais importante é relacionada à segurança. Diferentes dispositivos, com os mais variados sistemas operacionais, podem abrir brechas para ataques e o vazamento de informações sigilosas.
Se por um lado a empresa pode cortar custos ao não precisar comprar gadget para todo mundo, por outro terá que aumentar a infraestrutura e o departamento de TI, com profissionais capazes de resolver problemas de diferentes plataformas.
Do lado do funcionário, não tem como negar que há mais comodidade, já que ele pode utilizar um gadget que esteja mais familiarizado. Mas, por outro, o dispositivo pode ficar sujeito a algum tipo de controle.
Algumas empresas adeptas do BYOD, como a IBM e a Intel, até permitem que aparelhos de funcionários acessem documentos corporativos, mas deixam claro que podem bloqueá-los a qualquer momento.
Outros aspectos precisam ser levados em consideração como quem arcará com os custos da conta do smartphone, as licenças dos softwares que serão utilizados (no caso de PCs) e a origem dos aplicativos que serão instalados no smartphone. Se tratando de informações secretas, como patentes ou as finanças da empresa, todo cuidado é pouco.