Número de trojans que sequestram o PC aumenta 200%

Um novo dado sobre segurança digital preocupa os usuários de internet. Segundo um estudo realizado, o total de trojans (os conhecidos cavalos de troia) que sequestram os PCs […]

Um novo dado sobre segurança digital preocupa os usuários de internet. Segundo um estudo realizado, o total de trojans (os conhecidos cavalos de troia) que sequestram os PCs dos internautas chegou a aumentar 200% somente este ano.

A maior infiltração da ameaça, porém, acontece na Rússia, sul europeu, área central da Europa e Europa Oriental e Estados Unidos. Mesmo assim, os brasileiros devem ficar atentos, já que podem ser vítimas deste golpe virtual.

Como ocorre

Este tipo de trojan consegue encriptar os arquivos salvos no PC e só os liberam depois de um suposto pagamento de resgate. Em troca, a vítima receberia um programa para desencriptar os arquivos – mas nem sempre isso acontece.

Basicamente, a ameaça aparece com este nome “Win32/Filecoder”. A infecção acontece através de downloads de programas e arquivos ou de anexos maliciosos. Esta praga digital também pode infectar o PC através de brechas abertas por outros tipos de trojan e por backdoors ou ainda através de uma inserção manual feita pelo hacker, que invade o PC.

Segundo o relatório apresentado, a praga digital “Win32/Filecoder” é uma das mais perigosas que existem, porque pode encriptar músicas, documentos, arquivos e fotos. Além disso, várias técnicas são encontradas, o que dificulta a detecção da ameaça.

Quando o resgate é pedido para o internauta, os valores, na Europa, costumam varia de 100 a 200 euros, mas podem ultrapassa este montante. Estes valores são especialmente conseguidos com o ataque a empresas, que necessitam dos arquivos e acabam pagando o valor pedido.

Recentemente, os hackers também acrescentaram um período para contagem regressiva. Se o usuário não pagar o resgate dentro do prazo estipulado, a chave de encriptação é eliminada de maneira permanente, o que faz com que os arquivos nunca mais possam ser utilizados e recuperados.

Para evitar esta dor de cabeça, o melhor é ter o antivírus PSafe Antivirus funcionando corretamente e manter os seus arquivos num serviço de backup online, como o PSafe LockBox.

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