Conhecidos por sua participação em operações militares do governo americano, os drones invadem o universo empresarial. As cifras movimentadas pelas máquinas voadoras civis impressionam. No ano passado, foram US$ 5,2 bilhões em todo o mundo, segundo cálculos da consultoria americana Teal Group, especializada na indústria aeroespecial. Em dez anos, esse mercado deve mais do que dobrar, atingindo US$ 11,2 bilhões.
Confira como os drones estão sendo utilizados em todo o mundo, inclusive no Brasil, de forma criativa e inusitada:
Na Austrália, um dos países mais avançados quando o assunto é a regulamentação do uso comercial de drones, uma startup chamada Flirtey está aproveitando para usá-los na entrega de livros. Os clientes fazem pedidos via aplicativo e o drone leva a encomenda ao destino solicitado. De acordo com a empresa, pedidos feitos na cidade de Sidney são entregues no mesmo dia.
Uma equipe de arqueólogos descobriu estruturas que podem ser de uma antiga aldeia indígena no Novo México. O achado foi feito com a utilização de drones equipados com câmeras de detecção de calor. As imagens térmicas permitem que pesquisadores vejam debaixo do chão do deserto, ajudando a localizar as estruturas enterradas.
No Japão, drones de estilo helicóptero projetados pela Yamaha Motor Company estão servindo para reduzir os custos operacionais em fazendas de trabalho desde o início da década de 90. Os drones RMAX, controlados por rádio, são utilizados para pulverizar plantações com fertilizantes e pesticidas.
Já uma equipe de pesquisadores da Universidade Católica do Peru está desenvolvendo modelos de drones que ajudarão cientistas e agricultores de diferentes formas. Os primeiros poderão utilizar os aviões-robôs para conhecer melhor um terreno e suas características. Já os outros poderão usá-los para a coleta de informações sobre a saúde de plantas.
Pequenos drones foram utilizados durante um desfile na Semana de Moda de Milão, na Itália. A iniciativa foi da famosa marca Fendi, que usou três aeronaves pilotadas à distância para filmar seu desfile de outono-inverno 2014-2015 na cidade milanesa. Os pequenos discos sobrevoavam a passarela, incomodando algumas pessoas da plateia, enquanto outros elogiaram a inovação.
Uma empresa alemã, fabricante de desfibriladores, está testando drones para agilizar o atendimento de pessoas com problemas cardíacos em lugares remotos. Um drone é capaz de atingir a velocidade de 70 km/h. Seu raio de ação, contudo, é de apenas 15 quilômetros.
Durante as manifestações em São Paulo, em julho de 2013, o jornal Folha de S.Paulo usou drones em vez de helicópteros para filmar os protestos nas ruas da cidade.
Paul Walich, editor do site IEEE Spectrum, caminhava 800 metros diariamente para levar seu filho até o ônibus escolar e retornar para casa. Um dia, resolveu construir um drone capaz de fazer isso por ele. O aparelho conta com GPS, bússola e entrada para cartão micro SD. O monitoramento de vídeo é feito a partir de um smartphone acoplado ao aparelho, que transmite diretamente para seu computador via streaming.
Em São Francisco, um americano aproveitou a ajuda de um drone para pedir a namorada em casamento. Grávida, ela estava sendo fotografada por ele no momento em que um drone se aproxima. Sem saber direito do que se tratava, a jovem aceitou o criativo pedido.
Os drones vêm conquistando cada vez mais lugar dentro do ramo de delivery. Na Inglaterra, a rede de pizzarias Domino’s está testando o drone, apelidado de “Domicopter”, como forma de agilizar a entrega de pizzas na região.
Ainda em solo inglês, a rede de restaurantes YO! resolveu usar um drone chamado iTray para entregar pedidos nas mesas. O aparelho é controlado via iPad e conectado ao tablet por wi-fi.
Durante um festival este ano na África do Sul, os espectadores tiveram suas cervejas entregues por drones. As latas ficavam presas a uma bandeja e “pousavam” sobre o público com a ajuda de pequenos paraquedas. O pedido era realizado via aplicativo para smartphones.
Aqui no Brasil também há iniciativas parecidas. A franquia de padarias drive-thru Pão To Go, em São Carlos, interior de São Paulo, começou a testar em março a entrega de pão francês e outros produtos por drones. Cada avião não-tripulado tem capacidade para carregar até 3,5 kg de carga e custa cerca de R$ 6 mil. Na fase de testes, as entregas estão sendo feitas num raio de 1 quilômetro da padaria.
Outro exemplo de delivery com drones vem da Califórnia, Estados Unidos. O Burrito Bomber promete “atacar” seus clientes, enviando para suas mãos uma unidade da iguaria mexicana muito popular entre os americanos. O pedido é feito via aplicativo em smartphone, que localiza o usuário e envia o burrito.
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