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Novas e futuras formas de recarregar o celular

Smartphones e tablets nos dão muita praticidade, mas a curta duração de suas baterias se tornou um problema moderno. Essa dor de cabeça pode estar com os dias contados. Algumas tecnologias que estão sendo desenvolvidas ou já estão entrando no mercado prometem recargas mais rápidas ou práticas, algumas sem a necessidade de cabos.

Veja também: 10 dicas para economizar a bateria do seu Android.

 

Recarga em apenas 30 segundos

A empresa israelense StoreDot criou um sistema que recarrega a bateria em 30 segundos. A companhia até já lançou um vídeo mostrando como a recarga é possível, usando um Galaxy S4 como modelo. O aparelho precisou ser modificado para operar com a bateria e o carregador projetado pela empresa. A tecnologia, segundo a StoreDot, possibilita milhares de ciclos de carga e descarga, prolongando consideravelmente a expectativa de vida da bateria.

Espera-se que a tecnologia apareça no mercado em breve. A produção em massa do produto, porém, está prevista só para meados de 2016. Assista ao vídeo da recarga veloz, e veja que o sonho é possível.

Raios de luz como solução ao cabo

A Microsoft Research, que desenvolve as pesquisas tecnológicas da empresa, está criando um novo sistema que promete recarregar os dispositivos móveis utilizando raios de luz. O sistema, chamado AutoCharge, tenta ser uma alternativa à eletricidade sem fio para carregar os aparelhos sem ter de ligá-los em um cabo.

A “mágica” toda começa com a detecção do aparelho no ambiente. No protótipo, este trabalho é feito com um Kinect que tenta, a partir de padrões de reconhecimento de imagem, encontrar um smartphone que esteja dentro de seu raio de alcance.

Quando um aparelho é localizado, o AutoCharge aponta o carregador em sua direção e então inicia a recarga. A comunicação é controlada via bluetooth ou acionamento de um LED no telefone. Desta forma, o sistema consegue saber quando interromper o procedimento (bateria cheia) e não tenta recarregar um objeto que possui formato similar ao de um smartphone.

Num futuro um pouco mais distante, até a lua será fonte

Durante os últimos quatro anos, o arquiteto alemão André Broesse trabalhou para compilar facilmente a energia solar, mediante seu dispositivo Rawlemon Solar, que já duplicou seu financiamento no IndieGoGo. Este objeto de forma esférica pode, inclusive, armazenar a energia solar em um dia nublado ou durante a noite, utilizando a lua, que é tecnicamente a luz solar refletida nela.  Algum dia, esta tecnologia poderá fazer os telefones funcionarem com energia solar, sem ter a necessidade de estarem conectados.

Uso da energia biomecânica

Energia biomecânica é produzida pelos movimentos de nossos corpos, como a energia gerada por uma pessoa caminhando ou puxando continuamente uma alavanca. As ferramentas da energia biomecânica já estão disponíveis, permitindo que as pessoas utilizem uma bateria de emergência acoplada a uma manivela. Esta tecnologia já foi utilizada por militares para reduzir o peso das baterias convencionais, levadas pelos soldados. Já que o exército está aprovando a novidade, não será uma surpresa ver fabricantes de telefones celulares utilizando esse tipo de tecnologia também.

A termoeletricidade

Nosso próprio calor corporal pode ser a próxima fonte de energia para nossos celulares. A termoeletricidade é produzida quando os elétrons fogem do calor para o frio, criando, assim, uma corrente. Esta corrente gera uma carga ao cruzar de um metal para outro. Isto significa que as fontes de temperatura – nossos corpos e, inclusive, bebidas quentes ou frias – podem ser uma fonte de eletricidade.

Embora ainda não seja suficientemente rápido e nem eficiente para carregar o telefone celular, algumas empresas já exploraram essa possibilidade, como a Orange e suas botas Power Wellies, que podem proporcionar uma hora de duração de bateria por cada 12 horas caminhando.

O arroz como fonte de energia

Estudos recentes sugeriram que as cascas do arroz podem ser a fonte de silício condizente para o abastecimento dos ânodos de bateria. Yi Cui, cientista da Universidade de Stanford, parece entusiasmada com essa perspectiva: “é uma fonte incrível de silício. Se você pode converter dióxido de silício em silício, isso oferece um montão de nano estrutura de silício a baixo custo”. Estudos sobre o que o arroz e o silício proporcionam estão em suas primeiras etapas, mas as cascas do arroz podem ser, no futuro, um método de carga de bateria eficiente e barato.

Redação PSafe

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