Quantidade de celulares no mundo será maior que a de pessoas em 2015
Os resultados obtidos pela Ericsson revelam que no ano que vem o número de celulares e smartphones irá superar o número de habitantes no mundo.
O recente relatório do “Mobility Report”, da Ericson, informou que o número de linhas telefônicas de celular vai superar o da população mundial no ano que vem. A pesquisa vai além: diz que, até o final de 2019, o mundo terá cerca de 7,6 bilhões de assinaturas banda larga, o que pode gerar uma explosão do tráfego de dados.
De acordo com o estudo, 65% destas linhas serão de smartphones. A expectativa é que os telefones inteligentes superem os comuns ainda em 2016. O relatório traz a Europa como a região com maior presença na plataforma móvel no mundo. Além disso, 62% dos alemães usam tablets, computadores portáteis ou smartphone para ver televisão ou vídeo.
O hábito é comum na Europa Ocidental, com destaque para a Suécia. Na França, um de cada quatro entrevistados assiste a vídeos em um telefone inteligente por mais de três horas semanais. Já na Itália e na Espanha, os consumidores de vídeo em smartphones fazem isso por mais de quatro horas semanais.
A pesquisa mostra também que as linhas de celular aumentam a um ritmo de 7% a cada ano e que as assinaturas de banda larga móvel representam mais de 80% do total da escala mundial. Espera-se que na Europa a cobertura LTE/4G seja de 80%, e o número de assinaturas com essa tecnologia de 30%, contra 85% nos Estados Unidos. Além disso, o tráfego móvel na Europa deve superar, em 2019, cerca de oito vezes o de 2013.
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De acordo com a União Internacional de Telecomunicações (UIT), órgão ligado à ONU, os países em desenvolvimento puxam o aumento do número de linhas, registrando em média o dobro da quantidade em uso nas nações desenvolvidas. Os dados apontam que o mercado de celulares pode estar próximo do nível de saturação.
Na América, o número de internautas passará da metade da população até o final do ano, com cerca de 66% dos habitantes da região online. Na Europa, o número vai chegar a 75%, enquanto na região Ásia-Pacífico será de 45%. Na África, somente 20% dos habitantes estarão conectados à rede mundial, mostrando em números que o continente é o mais atrasado na área tecnológica.