Como parte das novidades que traz o vertiginoso avanço da tecnologia, a onda minimalista no mundo digital virou uma tendência. Os mini-PC já têm alguns anos de existência, mas agora parecem ter decolado com maior força, tendo entre seus seguidores empresas e usuários. Um exemplo? Google com seu Chromebit.
A ideia de se conectar a uma televisão ou tela de computador, fazer nossas tarefas com total facilidade utilizando o sistema operacional que mais gosta, faz desse tipo de aparelho um dos mais acessíveis e simples de operar. Além de poder ser usado em qualquer lugar e momento.
Veja também: Chromebook: A ameaça ao reinado das companhias de computadores
Raspberry Pi foi uma das primeiras tecnologias nesse setor. Além de gerar grandes volumes de vendas, graças à demanda dos usuários particulares, que terminou modificando seus objetivos filantrópicos principais focados nas instituições e Estados, gerou a criação de dispositivos em pequena escala.
Uma de suas principais características está no uso da placa SBC (Single Board Computer), que a diferencia dos computadores tradicionais, trata-se de estruturas que contém tudo ou a maior parte dos componentes de um PC, ou seja, é uma máquina em miniatura que reside num único circuito.
Cabe na palma da mão, permite a execução do Linux e inclusive aproveitar suas qualidades para que funcione Quake 3 Arena, além de ter processador ARM 11 de 700 MHz, 256 MB de RAM e suporte Open GL ES 2.0, armazenamento por SD e Ethernet.
Depois de sua aparição, a tendência dos mini-PC tem continuando até o que na atualidade se conhece como “Computadores de bolso”, que buscam adicionar inteligência às televisões ou telas. Seus preços vão entre US$ 90 e US$ 200.
Durante a feira tech CES 2015, realizada no início do ano em Las Vegas, a Intel apresentou uma interessante proposta que tem similaridade, em tamanho, a um pendrive. Chamada de Intel Compute Stick, transforma uma televisão ou tela, sempre que tiver conexão HDMI, numa PC com sistema Windows 8.1 ou Linux.
O produto da Intel, que tem duas versões com 32 GB e 8 GB de capacidade, com suporte de cartão MicroSD e memória expansível, entre outras características, concorre com o do Google, apresentado recentemente como Chromebit, porém esse só funciona com o sistema Chrome OS.
Entretanto, esses não são os únicos aparelhos que reinam no mercado, já que atualmente há mais dispositivos nesse formato, alguns dos quais tem grande demanda no site chinês Alibaba, onde acha-se modelos entre US$ 30 e US$ 60.
E o que acontece se uns desses ‘brinquedos’ caem das minhas mãos ou estraga? Na opinião do Analista de Infraestrutura da PSafe Tecnologia, Maycon Santos, essa situação pode ser delicada. “A maioria usa o formato SBC, sendo complicada sua assistência, mas se é apenas o case, poderia ser trocado”, comenta.
Não há dúvida que esses produtos em miniatura já são uma extensão dos computadores, podendo ser usados inclusive para acessar pastas e serviços na nuvem. E isso é só o inicio, pois ao que parece a concorrência entre os mini-PC acabou de começar.
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