“Eu sou rico, sou gostoso”, com essa frase se resume o homem mais rico do mundo, Carlos Slim. Tem 74 anos, mora na mesma casa há mais de três décadas, veste a mesmo tipo de roupa e, claro, consome alimentos de seus restaurantes Sanborns. Em 2015 ingressou no clube dos principais multimilionários, e desde 2010 lidera o ranking da Forbes.
Admirado por muitos mexicanos e detestado por outros tantos, ele nasceu em 1940 no coração de uma família de imigrantes libaneses, casou-se com Soumaya Domit em 1996, mas sua mulher morreu três anos depois, pelo menos ganhou um museu em sua memória, construído a mando do magnata. Viúvo negro?
Gosta de trabalhar com camisas de mangas curtas e, ao contrário de vários magnatas poderosos, não deseja ocupar as capas das revistas de alta sociedade. É o principal acionista da Telefónica América Móvil, que opera na América Latina e nos EUA e tem o controle da Telmes.
Mas não é só isso, também é dono do Grupo Financiero Inbursa, que gerencia um banco, uma casa de bolsa, uma administradora de fundos de aposentadoria e uma seguradora, sem contar que suas empresas são manejadas pelo Grupo Carso, um dos conglomerados mais importantes do México, que inclui ao Grupo Condumex, PC Construtores e Swecomex, fabricante de plataformas petroleiras. Numerosas redes de lojas e de hotéis também formam parte de sua fortuna. Ufa!
Considerado o rei Midas das telecomunicações, tem mais de 79.500 milhões de dólares, superando Bill Gates. Usa relógios Cartier nas versões mais simples. Deixou o controle das suas empresas para seus filhos, genros e sobrinhos, segundo fala, para que aprendam eles mesmos a gerenciar seus negócios e a trabalhar. Mais alguém tem que produzir nesta família, não é?
Tem seis filhos e muitos netos, gosta do baseball e se diz apaixonado por turismo ecológico. Acredita que os pobres precisam de trabalho, não de caridade, e já foi inspiração para a elaboração do livro “Os segredos do homem mais rico do mundo”.
Esse homem, cujas festas acontecem ao ritmo do violão de Chamín Correa ou a voz da sua amiga Tania Libertad, tem dedicado milhões de dólares a filantropia, além de patrocinar equipes esportivas, assim como investigações sobre doenças como hepatite e câncer.
Slim sobreviveu a diversos ciclos econômicos, muitas vezes lançando mão do câmbio, compra nas épocas de crises e vende nas altas do dólar, é todo um gênio, porém não saiba usar o computador. O certo é que Slim seguirá despertando interesses, admiração e rejeição, mas não podemos negar que seu nome é sinônimo de suce$$o.
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