Após anunciar no ano passado que agiria pela causa, a Microsoft revelou recentemente o seu primeiro relatório com números sobre o combate ao revenge porn – ou “pornô de vingança” na tradução livre. Segundo a empresa, foram recebidos 537 pedidos de exclusão de imagens e conteúdo de exposição indevida de intimidade alheia, sendo 63% (338 pedidos) aceitos e devidamente retirados do ar.
Os números foram divulgados em um relatório de transparência da Microsoft e esta é a primeira vez que a companhia divulga informações sobre a questão do revenge porn desde julho de 2015, quando prometeu tomar as devidas atitudes.
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Basicamente, a ação da companhia era de encorajar os usuários a denunciarem conteúdo suspeito para que cada caso fosse julgado e retirado dos resultados de pesquisa do Bing, OneDrive e Xbox Live.
Segundo a própria Microsoft, os casos que não foram atendidos pela empresa possuíam, em sua maioria, poucas informações na denúncia ou não foram categorizadas como imagens íntimas compartilhadas sem permissão.
Outros pedidos atendidos, segundo o relatório, são para ocultar conteúdo de governos, donos de direitos autorais e assuntos relacionados ao “direito de ser esquecido”.
Neste último tópico, que reforça a privacidade de usuários europeus para não serem lembrados e julgados pela opinião pública e imprensa, 41% dos 3.421 pedidos foram aceitos. França, Alemanha e Reino Unido foram as três nações com mais pedidos, somando juntas mais de 70% do total.
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