Segurança cibernética no Brasil – Um Manifesto por Mudanças
A segurança cibernética no Brasil está indo de mal a pior. Um grupo se reuniu e preparou uma documentação que auxiliará nossa proteção cibernética.
A segurança cibernética no país vem tirando o sono de milhares de pessoas. Pensando nisso, um grupo de mais de 40 empresas e organizações se uniu para criar o “Segurança cibernética no Brasil – Um Manifesto por Mudanças”, que busca promover mudanças na segurança e oferecer uma visão compartilhada sobre o assunto.
O documento encontra-se disponível para consulta pública na internet e pode receber contribuições até o fim do mês de junho. A ideia é que a conclusão do projeto ajude a direcionar o grupo para as próximas medidas a fim de tornar mais seguro o ambiente digital brasileiro.
O manifesto é pautado em quatro pontos fundamentais: Formação de líderes com experiência em segurança digital; Melhorar a privacidade e colaborar com o setor público; Acabar com a escassez de proficiência em cibernética; e Transformar as pessoas na primeira linha de defesa.
O documento parte do princípio de que não são necessários apenas equipamentos modernos e seguros, e sim propor mudanças de hábitos dos usuários brasileiros para que tenham um comportamento mais seguro. Segundo o manifesto, é preciso investir em medidas de prevenção como utilização de senhas mais longas e seguras, além de cuidado redobrado ao clicar em links desconhecidos.
Segundo uma grande empresa fabricante de antivírus, os softwares só conseguem proteger hoje cerca de 45% dos ataques devido à alta taxa de vulnerabilidade. Diante disso, a empresa assumiu que busca opções para minimizar os danos causados pelos ataques.
Ainda faltam no país leis que protejam as empresas que já atuam ou as que pretendem lançar seus negócios no Brasil. A ausência de leis específicas inibem as empresas que sofrem ataques de revelar que foram vítimas, temendo manchar sua reputação com o caso.
O grupo Anonymous é citado pelos autores como uma das maiores ameaças por realizar ataques a empresas relacionadas com a Copa do Mundo, com o objetivo de retirar sites do ar e invadir páginas.
Os organizadores garantem que há muito que fazer e lembram que há um anteprojeto sobre proteção de dados sendo finalizado. Estas e outras ações podem proporcionar um pouco mais de segurança. Segundo eles, não devemos subestimar as ameaças. Não é só por que as pessoas não veem os ataques que eles não existem.
Quem quiser acompanhar o processo pode clicar aqui.