Anualmente a Repórteres Sem Fronteiras, a mais respeitada organização mundial em defesa da liberdade de imprensa, divulga uma lista dos “maiores inimigos da internet”. A lista é um ranking, lançado pela primeira vez em 2006, com o objetivo de monitorar os países que reprimem discursos online, intimidam e prendem blogueiros, além de vigiar seus cidadãos.
Alguns países são presença garantida em cada índice anual, enquanto outros conseguem sair da lista. Dois países em particular merecem os parabéns: Tunísia e Myanmar (Birmânia) encerraram recentemente a censura e seguem caminhando rumo à liberdade na internet.
No entanto, ainda há países seguindo na direção contrária, como Cuba, Coreia do Norte, China, Irã, Arábia Saudita, Vietnã, Bielorrússia, Bahrein, Turcomenistão e Síria. Esses países, apesar de esforços realizados por grupos locais e internacionais, não tiveram nenhum progresso nos últimos anos.
As autoridades irão bloquear o acesso dos russos a sites e a redes sociais como Facebook e Twitter a partir do dia 1º de agosto de 2014. A lei restringirá o conteúdo de todos os blogs, inclusive em redes sociais, mas estipula condições específicas para blogueiros cujo número de "leitores diários" ultrapassa três mil.
Provedores de Internet e proprietários das redes sociais serão obrigados a fornecer essas informações às autoridades para que os blogueiros possam ser inseridos em um registro especial do Estado, que conterá informações detalhadas sobre eles, como números de telefone e endereços residenciais.
O governo tailandês bloqueou o acesso de seus cidadãos a mais de 200 sites, incluindo veículos de notícias e de serviços como Google, Facebook e Twitter. As autoridades anunciaram que será implementado um novo plano de vigilância da internet, no qual todo o conteúdo considerado ilegal pelos censores será bloqueado e retirado do ar. Para os militares, que mantêm a ditadura no país, essas páginas são uma ameaça à segurança nacional.
Em maio deste ano, o exército tailandês assumiu o controle da nação, depois de meses de violência e discordância entre governo e oposição. O chefe da força militar destituiu o primeiro-ministro, fechou o Parlamento e recebeu aprovação da monarquia (que apoia as Forças Armadas) para controlar o país. Desde o fim da monarquia absoluta, em 1932, a Tailândia já enfrentou 19 golpes militares.
O primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, declarou no início do ano o bloqueio do Twitter no país, provocando uma onda de críticas. O próprio chefe de Estado turco, Abdullah Gul, já havia expressado suas divergências com Erdogan quando o primeiro-ministro ameaçou anteriormente proibir o YouTube e o Facebook.
Já o Partido Republicano do Povo (CHP), principal partido opositor, e o presidente da associação de advocacias turcas (TBB), Metin Feyzioglu, pediram à Justiça o levantamento desta proibição.
A decisão turca também provocou críticas internacionais. O comissário europeu de Ampliação e Política de Vizinhança, Stefan Fule, mostrou-se muito preocupado e lembrou que "o uso das redes sociais é uma liberdade fundamental da União Europeia".
O Departamento de Estado americano também denunciou na semana passada o bloqueio ao Twitter ordenado pelo primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, e declarou que a decisão é "contrária ao desejo da Turquia de ser um modelo de democracia".
No início deste mês, o acesso à rede social Facebook também foi proibido no Irã e no Iraque. O cidadão que for pego tentando efetuar login será preso. Anteriormente, o governo iraniano já havia proibido o uso do WhatsApp e do Instagram, sendo que Mark Zuckerberg até foi intimado a depor em uma corte do país. Sanções econômicas e atos de censura como estes são marcas registradas da atual ditadura no país.
O curioso é que o Irã possui uma alta taxa de usuários cadastrados no Facebook, incluindo membros de alto escalão da política local, sendo que a maioria se registra usando nomes falsos. Aplicativos como Viber, Skype e Tango também são muito utilizados nestas regiões para a comunicação.
No Iraque a situação é ainda pior. O governo bloqueou todas as redes sociais com medo de que opositores organizem revoluções por meio desses serviços. Moradores do país já encontram muitas dificuldades em acessar sites como Google, YouTube e Twitter.
De acordo com sites internacionais, as redes sociais mais bloqueadas por governos dos países do Oriente Médio são Facebook, YouTube e Twitter, nesta ordem. O Twitter, entre os três, é o menos bloqueado. O microblog só não pode ser usado na China, nos Emirados Árabes Unidos e no Paquistão.
Na China, porém, nenhuma das redes sociais presentes na pesquisa é liberada, pois o país sofre com normas mais severas quanto ao uso da internet e até o site de buscas Google enfrenta restrições. Além disso, os chineses já criaram suas redes sociais paralelas com as mesmas funções, mas seguindo fielmente as ordens dos seus governantes.
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