Na semana passada, publicamos aqui no Blog um texto sobre onde comprar seu smartphone na Europa, em caso de viagem aos países que falam inglês. Você pode ficar por dentro dos dois endereços mais quentes para escolher o seu próximo celular em Dublin ou Londres e ainda saber qual a melhor época para comprar seu dispositivo eletrônico no continente.
Hoje, depois de mais de uma semana de testes, iniciamos uma nova coluna do Blog, sobre aparelhos Android. Para abrir o tema, o aparelho comprado por mim em Dublin e minha percepção da marca e do modelo.
Confesso que quando fui à Europa, estava decidido a comprar um aparelho que não fosse vendido no Brasil, isso para amenizar outra resolução, a de não gastar muito no device. O dinheiro teria que dar para toda a viagem e ainda permitir a compra de um smartphone e um tablet, o último para finalmente aposentar um laptop de 2007, um monstrengo hoje em dia, pesado e nada cômodo para o transporte, e um tanto arcaico para fazer apresentações de trabalho.
Pois bem, voltando ao smartphone, estava convicto a encontrar um aparelho Xiaomi que me garantisse um pouco de ‘exclusividade’ no Brasil. A tarefa se tornou impossível, já que a marca é vendida, principalmente, nos mercados orientais, como China, Índia e outros emergentes. Não me restou opção que não fosse outro gigante chinês, e tudo por questão de preço, a Huawei.
O principal cuidado para quem quer comprar um celular no exterior é certificar-se que o aparelho funciona na frequência GSM brasileira (900 e 1800 MHz), diferente da dos Estados Unidos, Europa e Ásia. Se o aparelho não é vendido no Brasil, a atenção deve ser ainda maior, mas perguntar ao vendedor se o aparelho é Quadband, em caso de resposta positiva, significa que você não terá problemas.
Uma dica interessante é acessar um site de releases antes de decidir uma compra no escuro, em caso de aparelhos desconhecidos. Um dos mais utilizados na Europa é o www.gsmarena.com, utilizado por 10 em cada 10 vendedores quando têm que responder alguma dúvida do cliente que desconhecem. Você também poderá verificar por si próprio o que falam do smartphone que você está querendo comprar. Aqui, a avaliação do Huawei Ascend Y530.
Em conversas nas ruas da Europa, uma coisa é fácil de perceber: o iPhone não reina sozinho no mundo dos smartphones como entre as classes média e alta brasileiras. A Samsung é sem dúvida a líder no continente, mas outras marcas têm boa penetração entre os consumidores europeus.
Sempre que levantava a dúvida sobre comprar ou não um Huawei ouvia das pessoas: eles têm bons aparelhos, e isso ajudou a diminuir a barreira de compra e a deixar meus olhos bem abertos em relação às ofertas da marca nas diversas lojas que visitei.
Simples e bonito, assim percebi os aparelhos Huawei nas vitrines das lojas. O aparelho tem cores fortes e, mesmo com acabamento de plástico, as texturas garantem um visual agradável e bem feito aos devices.
Os ícones é que precisavam de um pouco mais de cuidado. Comparando com os desenvolvidos pela equipe da Apple, deixam a desejar. O navegador e a galeria de imagens foram os destaques negativos de desenhos.
Por rodar sistema operacional Android, os Huaweis trazem uma pasta repleta de serviços Google, muitos com 30 dias de uso grátis, como o Play Music, com uma infinidade de músicas. Poder usar os serviços antes de contratar e com eles já instalados no aparelho incentiva o usuário a conhecer do que se trata e a ficar mais cascudo em relação às ofertas de APPs móveis.
O aparelho é básico, mas sem cair no trivial. A câmera é boa e à noite faz fotos melhores que o iPhone 4, meu antigo aparelho. Confesso que esperava mais da câmera do celular, mas, também, com 5.0 megapixels não poderia ser grande coisa.
A câmera frontal é de apenas 0,3 megapixel, melhor que os aparelhos VGA, mas nada que surpreenda. Um fato incômodo é ter que se acostumar a olhar para o canto superior direito do aparelho nas selfies, já que a câmera frontal não é centralizada, ficando aí, no canto superior direito.
A tela do aparelho e a câmera principal superior a do iPhone antigo foram os itens que me fizeram decidir pelo Huawei Y530. Os outros dois aparelhos encontrados com facilidades nas lojas de Dublin (onde comprei o meu celular) eram os modelos Y330 e Y600. Para você ler mais detalhes, veja o comparativo que montei no site da Huawei aqui no Brasil.
Confira aqui: Huawei Y530.
Na época da compra, fim de dezembro, os valores na Irlanda não eram muito distantes: Y330 (79 euros), Y530 (99 euros) e Y600 (129 euros). Então, o que me fez escolher o Y530 foi o Y600 não ter uma câmera melhor e o tamanho da tela, no Y530 é possível alcançar todos os extremos da tela com apenas uma mão, fato impossível para o tamanho da minha mão no modelo Y600. Por fim, o volume do aparelho no bolso, como não gosto de marcar o bolso com um mini tablet, escolhi o Y530.
Com a cotação que paguei pela moeda europeia no Brasil, o aparelho saiu por R$ 318,79 (o euro estava a R$ 3,22). Uma pechincha se comparado aos preços dos mesmos modelos aqui no site Buscapé.com.
Sem dúvida, mesmo considerando o valor do aparelho x configurações do hardware, o destaque negativo é a memória interna, apenas 4GB, e o processador dual core 1.2GHz. O celular, depois de duas viagens já estava com toda a memória consumida por fotos e travava com muito mais frequência que o iPhone 4, acredite.
A intuição do sistema operacional iOS ainda é superior ao Android, ao menos os modificados pelas fabricantes, já que nunca experimentei o Android puro do Google, nem a última versão Android L. Nada que dando um Google, com o nome do aparelho e a dúvida, não resolva.
O problema de memória (o mais cruel de todos, depois de ter um celular de 32GB) foi resolvido com um cartão de memória mini-SD, o que aumentou a capacidade de armazenamento para 32GB, por mais 20 euros. A película e o adaptador de tomada saíram grátis! J
Ainda estou em fase de downloads, então, por enquanto não sei se a baixa memória interna e restrição de transferência de dados ao cartão mini-SD pode se revelar um problema ainda maior com o tempo.
O touch do aparelho é outro destaque negativo, muitas vezes não reconhece o toque suave, exigindo maior esforço para dar partida ao comando.
Porém, mesmo com todos os destaques negativos, o preço é o fator que mais me chamou atenção, além do peso, bem leve, e o fato de não marcar o bolso, o celular também é fino. O tamanho da tela para o uso que faço do smartphone é o ideal, com boa resolução e brilho na medida. Uma compra por necessidade (já que dei meu iPhone de presente para a minha mãe), mas que cumpriu o objetivo de fazer da minha estreia no sistema operacional Android algo sem grandes traumas. Estou feliz com meu novo aparelho, o Huawei Y530.
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