Hackers realizam onda de ataques a sites do governo e outros ligados à Copa do Mundo
Grupo de hackers conhecidos como Anonymous aproveitam a Copa do Mundo no Brasil para realizar ataques contra o governo e outros. Leia aqui.
Enquanto os brasileiros – e todo o mundo – estão com os olhos vidrados nos jogos da Copa do Mundo de Futebol, os hackers aproveitam para atacar sites do governo e também os que de alguma forma apoiam o evento no Brasil.
Integrantes do coletivo Anonymous, um grupo internacional de hackers, assumiram a autoria dos ataques cibernéticos. Até o momento da redação deste post, o site do Procon-SP estava fora do ar. Há informações de que os sites da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), de governos estaduais e de patrocinadores da Copa do Mundo, como a Hyunday, ficaram fora do ar por horas.
Fragilidade cibernética
A Abin e Hyunday negam que tenham saído do ar por conta de ataques. Os hackers anunciaram que mais sites serão alvos. "Tivemos dias agitados nos últimos dias e há mais por vir", afirmou Che Commodore, hacker, que se diz integrante do coletivo Anonymous. E complementou: “Companhias e instituições que trabalham com um governo que nega direitos básicos a seu povo para promover um evento esportivo privado, exclusivo e corrupto serão alvos".
Plano de contingência
A Polícia Federal brasileira já se preparava para a onda de ataques que estão ocorrendo durante a Copa do Mundo.
Ataque DDoS
A principal ação dos hackers – até o momento – tem sido o ataque via DDoS, sigla em inglês, que significa Negação Distribuída de Serviços. Este tipo de ataque altera a aparência de sites, batizados como "defacements".
O DDoS é feito geralmente em sites que têm muitas requisições de dados. Quando ele acontece, o site cai. Há uma especulação de que o site do governo do Mato Grosso tenha sido alvo pelo fato de o estado sediar o jogo entre Chile e Austrália.
Lista de sites alvos de ataque
O coletivo Anonymous divulgou uma lista com os sites que serão atacados durante a Copa do Mundo. Confira aqui.