Google+ veio para ficar e estamos satisfeitos com o resultado, diz novo chefe da rede social
Google+ veio para ficar e não existe qualquer plano de eliminar a rede social, segundo novo chefe da rede social.
Acredite se quiser, mas o Google Plus foi lançado em junho de 2011, mesmo com três anos de história, a rede não decolou no gosto das pessoas. É evidente o número muito expressivo de perfis por lá, mas muito em conta da obrigatoriedade que o Google exerceu por pelo menos dois anos. A cada nova conta de Youtube, Gmail ou qualquer outro serviço do Google, o usuário era obrigado a abrir um perfil no Gplus. O Google defendia a atitude afirmando que o Plus está desenhado a ser uma central de conteúdos e integrações da empresa, conceito que perdeu relevância nos últimos meses.
Mas isso não parece preocupar a equipe responsável no Google. Segundo David Brebis, chefe da rede social desde abril passado, o time da rede social está muito satisfeito com o seu crescimento: "Estamos realmente muito felizes com o progresso do Google+, inclusive o CEO Larry Page. Para ser honesto, eu não tenho nenhuma ideia de onde esses rumores vêm", disse em entrevista ao Re/Code.
Na entrevista, Brebis destacou vários pontos positivos e de grande uso do GPlus, como a ferramenta de fotos e o Hangouts, mas ele reconhece que existem coisas a melhorar no momento. O aplicativo móvel pode receber novas opções baseadas na geolocalização.
Em relação ao futuro, David Brebis afirma que a rede ainda não pensa em incorporar blocos de anúncios no momento, mas que a equipe acredita que a publicidade atual aplicada pelas concorrentes não é interessante ao usuário. “Queremos mostrar um anúncio quando é mais relevante e valioso. Se você não fizer isso, os anúncios não serão bons e não vão converter bem. Eles não podem poluir o espaço na tela. Seu perfil é muito íntimo, é onde você está tendo conversas com as pessoas, você está compartilhando fotos, você está explorando coisas que você está realmente em, você não quer estar nesse ponto bombardeado com ruído.”
Quanto à onda de mensagens efêmeras que atraiu a atenção do Facebook e do Instagram? A equipe responsável acredita que isso não tem espaço no Google+. A entrevista completa pode ser conferida nesse link.