Golpe que promete saque do FGTS já soma mais de 10 mil acessos e compartilhamentos
Com a divulgação do calendário de saques do FGTS, os golpes virtuais voltaram a usar a temática como isca para novas vítimas.
Com a divulgação do calendário de saques do FGTS, os golpes virtuais voltaram a usar a temática como isca para novas vítimas. O dfndr lab, laboratório especializado em segurança digital da PSafe, identificou novos links de golpes prometendo o saque do FGTS circulando pela internet. Somente em 2021, o dfndr lab já realizou mais de 10 mil detecções deste golpe, este número representa a quantidade de acessos e compartilhamentos de links com essa temática. De janeiro a maio, o aumento de detecções deste golpe foi de 68%, a tendência é que, devido a recente divulgação do novo calendário de saques do benefício, esse número aumente ainda mais.
Como funciona o golpe?
Emilio Simoni, diretor do dfndr lab, explica a estratégia dos golpistas nas páginas falsas: “os cibercriminosos criam uma página com a falsa proposta de cadastro para o saque do benefício, e através dessa página solicitam dados pessoais das vítimas. Em seguida pedem o compartilhamento do link malicioso com seus contatos, como uma suposta garantia para o recebimento do valor de até R$3.900,00. Para dar ainda mais veracidade ao golpe, os criminosos simulam ainda falsos comentários de pessoas que teriam obtido sucesso em receber o benefício. Não é uma metodologia nova, muito pelo contrário, é um golpe que a cada oportunidade é repaginado pelos golpistas”.
A dinâmica deste golpe já havia sido observada anteriormente pelos especialistas do dfndr lab em outros ciberataques, como o que prometia o cadastro no programa de Auxílio Emergencial do Governo e o que prometia o saque do FGTS referente a 2020.
Riscos do golpe para as vítimas
Simoni esclarece ainda o prejuízo para a vítima deste tipo de golpe: “Quando a vítima informa seus dados no link malicioso, ela fica vulnerável ao roubo dessas informações pessoais, que além de facilitar o saque indevido do benefício, podem ser usadas pelo cibercriminoso para realizar a assinatura de serviços online e até para abrir contas em bancos. Outro problema é quando a vítima compartilha o falso site com seus contatos, ela torna-se um vetor de disseminação do golpe, o que garante aos cibercriminosos um crescimento acelerado dos ataques”.
Confira as dicas dos especialistas para se proteger:
1 – Os aplicativos de conversa são os principais meios utilizados para disseminar golpes digitais. Utilize soluções de segurança no celular, como o dfndr security, que disponibilizam proteção em tempo real contra links maliciosos compartilhados através do WhatsApp, Facebook Messenger, SMS e no navegador.
2 – Tenha cuidado ao clicar em links compartilhados no WhatsApp ou nas redes sociais. Antes de compartilhar informações, procure em veículos confiáveis e fontes oficiais, jornais e sites para confirmar se aquilo é realmente verdadeiro.
3 – Não compartilhe links de procedência duvidosa. Na dúvida sobre se um link é de fato seguro, realize a checagem gratuita no site do dfndr lab.