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Gerenciamento de senhas: pesquisa revela hábito perigoso do brasileiro

Você se lembra quando foi a última vez que modificou suas senhas? Se a resposta é não, temos aí um alerta. Uma pesquisa divulgada recentemente pela PSafe, sobre a confiança do brasileiro em relação à Internet, trouxe um dado alarmante: 50,58% dos respondentes, o que corresponde a 1 a cada 2, raramente modificam suas senhas.

E pior: 27,28% revelou nunca fazer isso. Desta forma, 77,86%, o que corresponderia a 8 a cada 10 brasileiros, podem estar em risco porque há milhares de senhas disponíveis na Deep Web.

O levantamento ouviu 9.638 pessoas, usuários do aplicativo dfndr security, entre os dias 1 e 7 de fevereiro, e as projeções utilizam como base o número de usuários do sistema Android no país, que seriam 131,1 milhões de pessoas, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Confira a pesquisa na íntegra aqui.

“Além disso, 44,08% revelaram utilizar a mesma senha em diferentes sites e contas às vezes e outros 28,51% afirmaram fazer isso sempre. Temos aí dados alarmantes, especialmente para empresas, pois os cibercriminosos podem utilizar essas credenciais para efetuarem login no sistema de uma companhia e comprometê-lo, além de acessar dados sensíveis e sigilosos. Eles podem fazer isso com pessoas físicas? Sim, mas provavelmente vão querer mirar seus ataques onde o lucro pode ser bem maior em um único ataque”, alerta o CEO da PSafe, Marco DeMello.

Então, qual a melhor forma de lidar com as senhas?

Existem regras básicas de segurança ao criar uma senha, são elas: não utilizar sequências alfanuméricas, nem datas óbvias como aniversários, inserir caracteres especiais e letras maiúsculas e minúsculas, tudo isso para aumentar as possibilidades de combinações e, assim, dificultar qualquer adivinhação.

Além de sempre lembrarmos de criar um fator duplo de autenticação.

E um mundo sem senha, já imaginou?

Erro ao efetuar login, login bloqueado porque digitou 5 vezes a senha errada e sua senha está fraca, insira letras maiúsculas e minúsculas, caracteres especiais e números. Certamente você já passou por uma dessas situações recentemente, afinal com tantos cadastros, contas e aplicativos, como lembrar de todos os logins e senhas?

Pensando nisso e para reduzir drasticamente acessos indevidos a contas, o Grupo CyberLabs desenvolve desde 2017 uma tecnologia de biometria de face e voz e que está prestes a entrar no mercado nacional. A tecnologia, que está em fase final de testes e seus resultados já demonstraram acurácia superior a 99%, deve ser lançada nas próximas semanas.

“É inadmissível que até hoje nossas contas sejam acessadas por senha, um método totalmente arcaico e que precisa ser extinto com urgência. É ainda um facilitador para ataques cibernéticos, pois os vazamentos de senhas dão aos cibercriminosos total liberdade para logarem em sistemas sem dificuldade alguma”, finaliza Marco DeMello, que também é CEO do Grupo CyberLabs.

Enquanto ainda usamos senhas, como empresas podem se proteger?

Para que as empresas não fiquem vulneráveis com este hábito perigoso, algumas medidas podem afastar as ameaças digitais. O primeiro é investir em uma solução de segurança baseada em Inteligência Artificial, como o dfndr security, da PSafe.

Com tecnologia baseada em deep learning e machine learning, o dfndr security identifica em segundos, ameaças virtuais causadoras de vazamentos de dados.

Por fim, é essencial que as empresas eduquem seus colaboradores sobre boas práticas na Internet, como lidar com suas credenciais e identificar possíveis golpes.

Danielly Diniz

Relações públicas no Grupo CyberLabs. Formada em Jornalismo, atua na área de comunicação há mais de dez anos. Com o apoio dos especialistas do dfndr lab, escreve sobre golpes virtuais, vulnerabilidades na internet, ciberataques e Inteligência Artificial (IA).

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