No início de janeiro, uma menina de Brasília morreu depois de sofrer uma descarga elétrica enquanto utilizava o smartphone ligado à tomada. Situações deste tipo, onde pessoas se machucam ao utilizar gadgets, estão se tornando cada vez mais comum. No entanto, tomando algumas medidas simples é possível evitar diversos acidentes. Neste post, preparamos algumas dicas. Confira.
Aterrar as tomadas da casa, além de evitar acidentes, ajuda a proteger os componentes eletrônicos dos produtos. Prédios mais novos costumam vir com o sistema de aterramento em tomadas. Se sua casa for antiga, consulte um eletricista sobre a possibilidade de aterrar as tomadas. Para complementar a segurança, utilize filtros de linha e no-breaks.
É muito comum utilizarmos a tomada para conectar vários aparelhos ao mesmo tempo. Porém, muitas vezes, esquecemos que elas têm um limite. Ao extrapolarmos esse limite, corremos o risco de acidentes. Por isso, evite ligar em uma única tomada diversos aparelhos. Para suprir a necessidade, talvez seja a hora de adicionar mais tomadas pela casa.
Se você é daqueles que não pode ver uma tomada que já quer carregar o gadget, cuidado. Evite colocar o aparelho em cima de locais que podem ocorrer algum tipo de curto, como em cima da pia do banheiro. Também é bom evitar deixar o aparelho carregando em cima de locais inflamáveis, como colchões.
Atire a primeira pedra quem nunca, na hora do aperto, usou um carregador pirata. O que é uma medida paliativa também pode se tornar causa de acidentes graves. Por isso, sempre opte por conectar seu gadget em carregadores oficiais e compatíveis com o seu aparelho. O mesmo serve para baterias. Para o professor Glaucio Siqueira, do Centro de Estudos de Telecomunicações da PUC-Rio, a melhor medida para prevenir é não comprar produtos, principalmente baterias e carregadores do tipo "xing-ling". "O barato sai caro", alerta.
A maioria dos acidentes ocorre justamente na hora em que o dispositivo está conectado no carregador. Por isso, evite utilizar o aparelho enquanto ele estiver ligado à tomada. Outra dica importante é não deixar o aparelho conectado a noite inteira na tomada. Hoje, a maioria dos smartphones e tablets carrega 100% em pouco menos de duas horas ligados à energia.
Além da menina de 11 anos, de Brasília, há diversos outros casos, não só no Brasil, mas no mundo inteiro, de explosões envolvendo smartphones. Relembre alguns deles:
2009 – iPhone 3GS de homem na Holanda explode dentro do carro, enquanto ele fazia compras no supermercado. O aparelho estava carregando.
2010 – Gopal Gujjar, indiano de 23 anos, foi encontrado morto ao lado de casa após o seu celular, um Nokia 1209, ter explodido enquanto ele falava no aparelho.
2011 – iPhone 4 da brasileira Ayla Mota pegou fogo enquanto ela dormia. O gadget estava carregando e foi deixado em cima do colchão.
2012 – Samsung Galaxy S3 do estudante irlandês Dylan Kershaw pegou fogo, enquanto carregava dentro do carro. Também em 2012, outro acidente envolvendo smartphones chamou a atenção. Em uma conferência hacker nos EUA, o aparelho, um Motorola Droid, explodiu na bermuda de um participante. O bolso foi rasgado, mas o usuário não se machucou.
2013 – Um acidente grave envolvendo smartphone colocou uma família em risco em Hong Kong. Um Samsung Galaxy S4 explodiu e o fogo tomou conta de um apartamento. O casal teve sua casa destruída por completo, mas, felizmente, os dois conseguiram sair ilesos.
2014 – Um rapaz, chamado de MiYzu relatou ao site Android Police que o seu smartphone, um OnePlus One, explodiu no bolso de sua calça. O jovem não se feriu.
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