Este ano começou e terminou com notícias de Paris. Em janeiro, a revista Charlie sofreu um atentado terrorista por ter divulgado uma sátira com a imagem do profeta Maomé. Já em dezembro, a casa de shows Bataclan e outros pontos turísticos passaram por violentos momentos causados por extremistas do Estado Islâmico.
O governo francês se mostrou muito preocupado com a segurança dos cidadãos e já cria estratégias para evitar outras ações terroristas. O Le Monde, principal jornal da França, divulgou ideias que podem ser implementadas no próximo ano.
Dentre as opções apresentadas aos governantes está a possibilidade de desligar redes públicas de Wi-Fi em momentos de emergência. Essas conexões podem ser usadas sem rastreamento. Por isso, travá-las dificultaria o trabalho dos responsáveis pelos atentados.
A segunda sugestão é bloquear a rede Tor (The Onion Router), rede global usada por quem quer se manter anônimo na internet. Por esta rede também se acessa a Deep Web, onde muitos crimes são organizados.
A China, há algum tempo, fiscaliza e monitora com rigorosidade o uso de internet no país. Porém, até hoje, o governo confessa dificuldades neste controle. A França está ciente disso e pretende se especializar num serviço eficiente contra o terrorismo.
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