Categorias: Ciberataques

Falsos aplicativos: mais de 2.3 milhões de detecções entre janeiro e abril

Os falsos aplicativos são a segunda maior categoria de malwares detectados no Brasil neste ano, ficando atrás apenas de Trojan. Somente entre janeiro e abril, o dfndr enterprise, solução de cibersegurança da PSafe, bloqueou mais de 2.3 milhões de tentativas de golpe utilizando este malware.

“Estamos falando de mais de 19 mil tentativas por dia e quase 13 por minuto. É um número muito alto e que merece especial atenção das empresas uma vez que é praticamente impossível encontrarmos alguém hoje que não tenha ao menos um aplicativo baixado em seu dispositivo e o celular tem sido cada vez mais utilizado por colaboradores no ambiente de trabalho. E é por isso que os cibercriminosos investem tanto nesta categoria, criando aplicativos praticamente idênticos aos oficiais e disponíveis em lojas oficiais, o que facilita ainda mais a aplicação do golpe”, ressalta o CEO da PSafe, Marco DeMello.

Esses malwares geralmente funcionam da mesma forma: são criados aplicativos com as características originais (nome, logotipo, identidade visual) e disponibilizados em lojas de aplicativos. 

“Um app falso pode ter escondido dentro dele trechos de código malicioso, que têm como objetivo comprometer os dados contidos no dispositivo. Por exemplo, funções ocultas que durante meses age como um agente externo, monitorando as informações e controlando o dispositivo em que está instalado, e tendo inclusive acesso às informações confidenciais da empresa”, explica o CEO.

De posse dessas informações, os cibercriminosos podem utilizá-las das mais diversas formas: desde acessar indevidamente redes sociais e aplicar golpes em clientes até coletar dados bancários e fazer transferências bancárias, o que pode gerar prejuízos financeiros incalculáveis.

É possível prevenir?

Com golpes cada vez mais sofisticados e reais, a maneira mais efetiva de prevenção é com a instalação de uma solução de segurança nos dispositivos empresariais. O dfndr security, por exemplo, identifica em segundos se um aplicativo é falso ou não, mesmo ele sendo recém lançado na loja de aplicativos.

Isso porque é uma solução baseada em Inteligência Artificial, que diariamente aprende comportamentos maliciosos e consegue identificar qualquer atividade ou característica que possa significar uma ameaça ao dispositivo.

Danielly Diniz

Relações públicas no Grupo CyberLabs. Formada em Jornalismo, atua na área de comunicação há mais de dez anos. Com o apoio dos especialistas do dfndr lab, escreve sobre golpes virtuais, vulnerabilidades na internet, ciberataques e Inteligência Artificial (IA).

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