A entrada massiva de smartphones e tablets no mercado está mudando completamente a vida dos designers. É impossível projetar para dispositivos móveis da mesma forma que se projeta para páginas tradicionais na internet. Por isso, os designers precisam se adaptar às limitações, além de estarem preparados para os desafios de uma plataforma em rápida evolução e com novas tecnologias sendo adicionadas a todo o momento.
A quantidade de modelos de smartphones e tablets é enorme e cada um deles com um tamanho de tela e resolução diferentes. Isto significa que o designer não pode simplesmente projetar para um iPhone 5 ou Galaxy 4 e achar que isso é tudo. Há ferramentas que permitem planejar variações no design que se ajuste a diversos modelos. Além disto, é preciso saber como estas variações estão impactando no layout.
Atualmente, três sistemas operacionais dominam o mercado: Android, iOS e Windows Phone. Cada um deles tem seus próprios padrões de interface, entradas externas e conjunto de regras. Além disto, existem variações dentro das próprias versões do iOS. No caso do Android, este aspecto é ainda mais complexo, uma vez que os próprios fabricantes podem efetuar modificações do sistema, alterando a capacidade de processamento do OS.
A forma pela qual o aplicativo é desenvolvido pode influenciar o consumo de energia do dispositivo. Este é um fator a ser levado muito em conta pelo designer ao pensar em incluir animações e efeitos gráficos que vão necessitar de processamento gráfico pesado. Uma página em Java Script também pode ser intensiva em uso de energia. Para um smartphone top de linha recém-comprado, isso talvez não seja um problema. Mas quem possui um dispositivo com mais de um ano de uso, pode ser uma dor de cabeça.
Designers mais experientes foram formados em um tempo no qual a mentalidade digital ainda engatinhava e, por isso, alguns paradigmas precisam ser revistos. A evolução do design móvel está agravando este déficit e obrigado os profissionais a se atualizarem. Por exemplo, é preciso ter em mente que HTML não é uma tela. Portanto, você não pode simplesmente jogar as coisas lá como se fosse um cartaz. O uso do Photoshop pode estar prejudicando essa mudança porque ele é usado há décadas para desenvolver cartazes e ilustrações e retocar fotos.
Designers ainda estão de certa forma “pintando” as interfaces quando a fragmentação do tamanho da tela e natureza dinâmica dos dispositivos móveis implicam em uma abordagem diferente. Talvez uma das melhores coisas a se considerar é parar de pensar em telas e começar a focar em transições. Aplicativos como Facebook Paper e Yahoo Weather podem ser ótimos exemplos ao mostrarem como os designers devem pensar em termos de transição e não de imagens, pois oferecem um tom dinâmico e interativo à interface, provendo movimento, espaço e mudança.
Outra dica é se inspirar em aplicativos de verdade. Bons exemplos podem ser encontrados no Behance ou no Dribbble. Observe apps de sucesso e seus padrões de interface. Se eles deram certo, é porque podem ser replicados.
Tente descobrir todas as possibilidades das interfaces nativas. Eles oferecem bastante liberdade para customização. Porém, o designer precisa saber exatamente como usá-las. Se você pode fazer a maior parte da sua interface com ferramentas nativas e alguns ajustes, isto significa que você pode economizar bastante tempo do desenvolvedor. Saiba mais sobre SDKs, os instale e os faça funcionar. Conheça mais sobre frameworks como RubyMotion, Xamarin, ou Titanium. E se familiarize com IDEs.
Todas as três interfaces têm semelhanças e diferenças em como as pessoas entendem design móvel. Os usuários esperam coisas diferentes de cada um deles. E o designer deve estar ciente destas diferenças e ser capaz de trabalhar em cima delas. Por isso, é preciso também tentar trabalhar diariamente durante um tempo com as três plataformas. Ou pelo menos com Android e iOS.
E vem mais coisa por aí. O ritmo com que a evolução tecnológica móvel está acontecendo impõe novos desafios cotidianamente. Agora surgem os dispositivos vestíveis como os smartwatches e sensores conectados aos dispositivos móveis. Portanto, é possível que muita coisa mude e o designer precise se manter atualizado, curioso e flexível para absorver todas essas evoluções.
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