Os fones de ouvido viraram muito mais do que meros coadjuvantes na hora de escutar músicas. Hoje eles fazem parte da moda e são vendidos até mesmo como artigos de luxo. Mas, será que por trás de cores extravagantes e do preço alto eles são realmente bons? Entre milhões de opções no mercado, saiba como definir qual fone comprar de acordo com o seu perfil.
O primeiro quesito que deve ser levado em consideração na hora de escolher um fone é o ambiente em que ele deve ser usado. Se você for utilizar os fones apenas em locais fechados, como em casa no computador, a melhor opção são os fones do tipo Over-Ear, aqueles que envolvem completamente a orelha. Já se você pretende usar em ambientes externos, a melhor opção passa a ser um In-Ear (ou intra-auricular), pela praticidade e discrição que eles proporcionam.
Ao falar dos diferentes tipos de fone temos ainda os On-The-Ear, que ficam sobre a orelha, e os Earbuds, pequenos, mas que não entram no canal auditivo com os In-Ear. Entre os tipos que envolvem toda a orelha temos ainda os abertos – possuem a concha do alto-falante com uma tela ou grade que permite o som vazar, muito utilizado por fones top e indicado para ambientes internos – e os fechados, que isolam completamente o som.
Definido o estilo de fone que você deseja, a segunda etapa é escolher até que faixa de preço você está disposto a investir. Para Leonardo Drummond, autor do blog Mind The Headphone, é possível encontrar fones de qualidade mesmo sem gastar uma fortuna.
"Recentemente testei um fone In-Ear de menos de R$ 30 que me surpreendeu", lembra. "A diferença entre fones de R$ 30 a R$ 300 é muito superior se comparado aos de R$ 300 a R$ 1 mil", diz ao comparar as sutilezas perceptíveis no áudio entre as faixas de preço.
Outros fatores ainda precisam ser considerados, como o equipamento a ser utilizado. Não adianta investir alto em um fone top de linha se o reprodutor de áudio também não for bom. Se isso acontecer, para não ocorrer gargalo, será necessário investir em outros equipamentos como amplificadores e DACs.
Tamanho do driver, RMS, PMPO? Esqueça todas essas especificações, muitas vezes, supervalorizadas na caixa do fone. "Na prática, essas informações não vão dizer quase nada no que diz respeito à qualidade sonora", diz Drummond.
No entanto, alguns dados precisam ser compreendidos, como a impedância e a sensibilidade. A Impedância, medidas em Ohm, diz respeito à resistência que o fone tem em relação aos impulsos elétricos. Já a sensibilidade, medidas em dB SPL/mW, é referente ao volume suportado.
Uma especificação importante que a maioria dos fabricantes de fones oculta é o Gráfico de Resposta de Frequência. Nele, é possível visualizar até que faixa o fone trabalha nos graves, médios e agudos.
O gráfico a seguir mostra a frequência que diferentes instrumentos utilizam.
Para Drummond, a melhor forma de não se arrepender na compra um fone é escolher marcas com qualidade reconhecida, como Sennheiser, Beyerdynamic, AKG e Grado, entre as tops de linha, e Philps e Superlux, entre as mais acessíveis.
Também deve ser levado em consideração que os fones reagem de diferentes formas a cada música, por isso, é importante pesquisar em sites e fóruns especilializados antes de concretizar a compra.
"O que conta é como ele [o fone] soa para os estilos musicais que você ouve", conclui.
In-Ear: Philips SHE 3590, Shure SE215, Westone W40.
Over-the-Ear: Sennheiser HD201, Philips Citiscape Downtown, Audio-Technica ATH-M50, Sennheiser HD650.
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