Quando você faz uma busca na internet, o buscador de sua preferência apresenta vários resultados. O que você pode não saber é que há muita coisa que fica “escondida”, não acessível facilmente por internautas comuns. Esta é a chamada deep web, em tradução livre, “rede profunda”.
Nos últimos anos, a deep web vem chamando a atenção dos curiosos, que querem saber o que se esconde atrás da internet “liberada”. Bom, tudo depende do uso da deep web.
Antes de saber o que é a deep web, é necessário entender como funciona a World Wide Web, ou seja, a internet como nós a conhecemos. Basicamente, o esquema é montado a partir de vários computadores ligados através de redes de cabo e cujos conteúdos se interrelacionam. Através desta rede formada, qualquer computador pode ser acessado através do chamado TCP/IP, um endereço único que identifica o equipamento.
O IP é composto somente por números e pode estar ligado a um site em específico. Por exemplo, o site da Polícia Federal está relacionado ao IP do computador em que ele está hospedado. Porém, quando você tenta acessar a página, digita apenas o endereço, que neste caso é www.dpf.gov.br. Esta busca feita pela internet relaciona somente os sites que possuem permissão de acesso. Os sites que não têm esta permissão estão na chamada deep web.
Especialistas explicam que a deep web não é, portanto, uma segunda internet, mas sim uma rede que é acessada somente quando você tiver o IP do computador. Ou seja, é quase como um grupo fechado, no qual você precisa ser “aceito”.
Apesar de parecer uma seita, a deep web contém 95% de seus conteúdos ligados a sites públicos, geralmente de entidades, empresas e universidades. É aí que são guardados os livros raros, os arquivos científicos e conteúdos como estes. Nos outros 5%, a deep web guarda conteúdos ilegais, que não podem ser expostos publicamente na World Wide Web, como assuntos que atentam contra os direitos da humanidade. Um exemplo dos assuntos salvos na deep web é o Wiki Leaks, que iniciou a divulgação dos documentos secretos do governo dos Estados Unidos por meio da deep web.
Devido ao lado perigoso, quem acessa a deep web tem a tendência de usar o navegador Tor, a fim de ficar anônimo. O Tor usa vários computadores em todo o mundo e consegue despistar as tentativas de rastreamento, apesar de não ser inviolável.
A internet em si traz riscos inerentes ao seu uso. No caso da deep web, a intenção do usuário vai determinar quais serão os perigos. Quem acessa sites de pesquisa que não são acessíveis na World Wide Web, não terá problemas. Mas as páginas de conteúdo ilegal são problemáticas e contêm muitos vírus, o que pode afetar a segurança digital do internauta. Outro problema é que, por ser anônima e criptografada, o que dificulta investigações, a deep web é utilizada por criminosos. Como a Polícia Federal brasileira e até o FBI, dos Estados Unidos, monitoram o conteúdo, você pode ter uma surpresa desagradável se acessar sites de conteúdo ilegal.
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