Já chegamos a falar sobre as áreas do Big Data e o futuro amplamente promissor que ele representa. Agora, iremos focar no científico de dados ou ‘data scientists’, a pessoa encarregada de analisar o recurso empresarial mais valioso de uma instituição: os dados.
Ser expert neste setor implica em muito mais do que se imagina. A capacidade de resolver problemas é sua principal característica, considerando que o Big Data já é uma grande oportunidade. Além disso, a adaptabilidade às mudanças e projeção de conflitos também definem esses profissionais.
E o campo laboral é bom? Segundo a companhia de analítica empresarial SAS, só na América Latina já há 24 mil vagas para essa ocupação, que, em 2012, foi considerada como a “mais sexy do século XXI” por Harvard Business Review.
O diretor sênior de Ciências em Risco de PayPal, Hui Wang, menciona três qualidades que o ‘data scientists’ deve ter: paixão por resolver problemas, habilidades fortes e flexíveis e trabalho em equipe. Os três aspectos são interessantes.
Sobre a primeira, aponta que o científico deve ir além da simples identificação e análises de dificuldades, procurando uma verdadeira solução dos problemas. “Não só trata-se de processar todos os dados com a ferramenta logarítmica mais adiantada, mas de ver mais além e dar uma correta solução ao usuário”, comenta.
Uma boa gestão da informação tem servido, por exemplo, para personalizar as estratégias de viagem das pessoas, prever situações e achar erros nos sistemas. “Esses profissionais estão sendo fundamentais para o desenvolvimento e geração de estratégias que antecipem as necessidades do mercado, originando vantagens empresariais”, comenta Juan Puentes, gerente de SAS da Colômbia.
Outra qualidade que Wang menciona são as habilidades fortes e flexíveis. Não se trata só de saber lidar com os números, mas também de ter uma visão e mente mais aberta para os negócios. Ressalta, por exemplo, que um candidato não necessariamente tem que ser um especialista em Hadoop e Java, ele deve estar disposto a prever as mudanças do mercado.
Por último, indica que o trabalho em equipe é fundamental para o científico de dados. “O melhor científico de dados é uma equipe, não uma pessoa só”, destaca ao mesmo tempo em que lembra que os melhores grupos de dados estão conformados por profissionais especializados nas análises, nas áreas acadêmicas ou nos negócios.
Para Puentes, os ‘data scientists’ podem trabalhar tanto nas grandes companhias do Vale do Silício como em outras de qualquer parte do mundo, devido ao fato das soluções de analises de informação serem feitas para satisfazer a todo tipo de indústria.
“Também as empresas latino-americanas, pequenas ou grandes, que desejem crescer deveram contar com ao menos um científico de dados num lapso menor a dois anos”, anota.
Atualmente, a demanda por esses professionais é maior, porém a oferta é menor e, se considerarmos as qualidades que Wang anota, o número se reduz mais ainda. “Há uma grande oportunidade para os países da América Latina que, diante da falta desses científicos de dados, podem se preocupar por serem os protagonistas das grandes descobertas e tendências na área dos negócios a nível global. É preciso só que se preocupem por gerar a mão de obra qualificada para o futuro”, atenta.
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