A Microsoft inaugurou este mês um data center no estado de São Paulo. Com a entrada dele em funcionamento, o Brasil se torna uma das 11 regiões do mundo a possuir infraestrutura local e reforça a estratégia da companhia de consolidação de serviços em nuvem do Azure.
A plataforma da Microsoft foi lançada em 2010, mas os clientes brasileiros precisavam usar um dos data centers espalhados pelo mundo. De acordo com informações do gerente-geral da divisão de nuvem para empresas da Microsoft Brasil, André Echeverria, apesar de o tempo de respostas já ser bom, o serviço ficará entre dez e 30 vezes mais rápido no país, a partir da entrada em funcionamento do data center, que levou 18 meses para ser construído.
Outra vantagem apontada pela empresa é que os clientes podem contar com a orientação de engenheiros que falam português. O gerente, entretanto, admitiu que a instalação do data center deve encarecer o serviço, mas assegurou que continuará competitivo. A presença de um data center no Brasil permitirá às empresas que, por alguma restrição regulatória não possam fazer tráfego de seus dados no exterior, tenham a oportunidade de utilizar o serviço.
A localização exata do data center não foi divulgada por motivos de segurança, assim como o investimento realizado. Echeverria contou ainda que o Brasil é um dos dez maiores mercados para a empresa e que o setor de computação em nuvem movimenta US$ 400 milhões por ano. Ele esclareceu que o data center brasileiro também poderá ser acessado por usuários de outras regiões, principalmente, países integrantes do Mercosul.
A plataforma Azure pode ser contratada por clientes pessoas-física e corporativos. O uso de serviços de armazenamento em nuvem permite às empresas reduzir consideravelmente os gastos com TI, além de permitir que as de menor porte possam ter acesso a serviços que apenas grandes companhias e com muitos recursos, para comprar servidores e outras máquinas com preços elevados, teriam.
A instalação de data centers pelos provedores de serviços com atuação no país era uma das exigências previstas no projeto original do Marco Civil da Internet, aprovado em abril no Congresso. No entanto, no meio das discussões, a obrigatoriedade acabou sendo retirada do texto. O executivo da Microsoft, porém, afirmou que a instalação do data center no Brasil já constava no planejamento da empresa há tempos.
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