Coronavírus é o assunto do momento. E não é para menos. Desde o aparecimento dos primeiros casos da doença, mais de 130 mil pessoas ao redor do mundo foram diagnosticadas pelo vírus. E o número de vítimas não para de aumentar a cada hora. Mas, além do Coronavírus, outro assunto tem preocupado especialistas e o próprio Ministério da Saúde: o surgimento de milhares de fake news sobre a atual pandemia global.
Segundo notícia veiculada pelo O Globo, 44 pessoas morreram após ingerirem álcool adulterado por acreditarem em notícia falsa sobre uma suposta cura para o coronavírus. O grande número de compartilhamentos de fake news fez com que o Ministério da Saúde criasse um portal especial para desmentir os boatos relacionados à doença. Contudo, tal ação não impediu que a disseminação de notícias falsas continuasse por todo país.
Isso é o que revela uma pesquisa recente realizada pela PSafe, desenvolvedora dos apps dfndr, no qual estima-se que 42,5 milhões de brasileiros já receberam ou acessaram fake news sobre Coronavírus. Ainda segundo a pesquisa, o WhatsApp segue como o principal vetor de disseminação de notícias falsas sobre a pandemia, de acordo com 43,2% dos entrevistados.
A sofisticação das fake news cresce a cada dia que passa. Qualquer tema que gera grande repercussão, volume de cliques e compartilhamentos é utilizado como isca. Diante de um problema de saúde pública de dimensão global, como a pandemia do novo Coronavírus, a desinformação atinge mais pessoas que a própria doença – e pode ter consequências fatais.
Segundo Emilio Simoni, diretor do dfndr lab – laboratório especializado em segurança digital da PSafe – as fake news costumam ter dois objetivos: lucro financeiro, com as publicidades veiculadas nas próprias notícias falsas ou a manipulação da opinião pública, muito comum, por exemplo, em períodos eleitorais.
“Em um ambiente onde milhares de informações são compartilhadas por minuto, se torna extremamente estratégico diferenciar o que é verdadeiro e o que não é. A parcela da população que não possui proximidade com a nova cultura digital e as novas tecnologias, se torna mais vulnerável às notícias falsas, principalmente quando abordam temas alarmistas. Contudo, todas as pessoas, independente da idade, sexo ou grau de instrução estão suscetíveis a cair em fake news. É por isso que os cidadãos, em momentos como este, precisam compartilhar conhecimento sobre estas práticas maliciosas na internet para se protegerem contra a desinformação”, esclarece Simoni.
E é exatamente por isso que diversos portais de notícias já estão se posicionando por meio da remoção de paywall (que é a restrição aos conteúdos veiculados apenas para assinantes dos portais). Assim, toda a população tem a oportunidade de buscar fontes confiáveis para a confirmação das notícias e informações que recebem, uma das medidas principais para não cair em fake news.
Vale lembrar que não há motivos para pânico. Medidas simples, como higiene redobrada e informação são as principais armas para evitarmos que esta pandemia se espalhe ainda mais. A PSafe está acompanhando a todo momento os desdobramentos e consequências do novo Coronavírus. Conte com a gente para te mantermos sempre informados e protegidos. Estamos com você nesta luta!
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