Confira as previsões de tecnologia da PSafe para 2016
A equipe PSafe fez suas apostas para 2016 com base em estudos e experiência no mercado de tecnologia.
A cada ano um avanço tecnológico surpreende os fãs de gadgets e conquista novos adeptos a um serviço que ninguém nunca imaginou precisar. Foi assim este ano quando o Snapchat ganhou seu espaço, juntamente com o Nubank que estabeleceu uma concorrência com os cartões de créditos e conquistou seu posto.
Mas o que 2016 reserva em inovação tecnológica? A PSafe fez sua aposta e listou algumas tendências baseadas em seus estudos de comportamento e know-how da equipe de tecnologia. Veja abaixo:
Redes Sociais como veículo de mídia.
Mais que relacionamentos, as social medias se especializarão em lucrar com as informações dos usuários. Afinal, é eficaz vender para quem expõe todos os seus gostos.
Em abril de 2015 o Instagram deu seus primeiros passos com anúncios no Brasil, segundo maior mercado da plataforma, perdendo apenas para os Estados Unidos.
Nos testes e jogos da rede de Mark Zuckerberg os termos de acordo já pedem permissão para acessar likes, publicações, e-mail e amigos. Tudo isso, visando as informações de cada usuário. Afinal, atingir nichos cada vez mais específicos garante sucesso na venda de produtos que o público realmente procura.
Mais compras online por dispositivos móveis.
Um estudo analisou que, em 2013, 57% dos brasileiros fizeram suas compras por celular ou tablet. Em 2014 esse número era de 70%. Já em 2015 ultrapassamos a média mundial no hábito de comprar pela internet.
Com a inclusão digital e a facilidade de compra o brasileiro tem acesso a smartphones e tablet com internet de forma mais democrática. Fazendo com que as pessoas transfiram hábitos analógicos para o ambiente digital.
A locomoção é um grande exemplo. Antes era necessário ligar para pedir um táxi. Hoje, usa-se um aplicativo e ali já é possível ver a foto do taxista, o tipo de carro e, inclusive, análise de outros passageiros sobre o comportamento do condutor.
Estudos apontam que 2016 pode esperar um crescimento de até 46% em compras online.
Crescimento da conexão Wi-Fi gratuita
Pesquisas comprovam que 26% dos municípios do Brasil já oferecem pontos de Wi-Fi gratuitos para a população, segundo o IBGE. A oferta cresceu 83,2% comparada aos outros anos. A pesquisa anterior, feita em 2012, mostrava apenas 13% do país com conexão gratuita à população.
Como a venda de smartphones também subiu em 55% no Brasil, a necessidade de conexão cresceu juntamente com este número. O país já alcança a quarta colocação no mercado mundial.
Apesar de 15% dos aparelhos vendidos terem conexão 4G, os usuários de smartphone ainda passam por dificuldades ao se conectar. Com isso, a demanda e busca por internet de qualidade só aumenta. Além dos eventos esportivos no país também contribuírem bastante para elevar o número de Wi-Fi disponível nas cidades.
Aumento das ligações feitas por apps
Dados disponibilizados pela Anatel apontam que mais de 10 milhões de linhas telefônicas já foram excluídas das principais operadoras brasileiras. Tudo isso só nos últimos cinco meses de 2015. Além de decretar o fim do SMS, o app também diminuiu consideravelmente o número de ligações feitas.
Esta regressão fez com que as operadoras reconsiderassem os preços dos minutos e tornassem as chamadas mais baratas para os usuários na tentativa de manter outras linhas.
Seguindo o sucesso do WhatsApp, o Facebook Menssenger também disponibiliza a utilização para contatar outro aparelho. Além desses, os apps Skype, Line e Viber também possuem uma fatia importante no segmento.
Busca por segurança e privacidade
O termo Internet das Coisas, oriundo do inglês Internet of Things (IoF) classifica os objetos que não fazem parte do segmento dos computadores ou smartphones, mas se conectam à internet. Relógios, rádios de carro e até eletrodomésticos incluem-se neste novo nicho.
O mundo está cada vez mais conectado e, consequentemente, mais vulnerável. Uma pesquisa aponta que os dados dos internautas brasileiros estão abertos na rede e o Brasil já ocupa o 12° lugar mundial de acordo com a Open Knowledge no índice de informações disponíveis na internet.
Mais conectividade, mais ameaças.
Com o aumento de dispositivos online, as ciberameaças tendem a crescer. Por isso, usuários buscarão mais privacidade e tecnologias que protejam suas senhas e informações que cada vez mais estão disponíveis na nuvem.