A escassez de água doce no futuro é praticamente uma certeza entre os especialistas. De acordo com dados da Organização das Nações Unidas (ONU), até 2025 dois terços da população mundial vão sofrer com a escassez de água.
Com a população mundial alcançando 9,6 bilhões de pessoas em 2050 (hoje somos 7,2 bilhões), criar alternativas para fornecer água a todo este contingente deve ser uma das prioridades para as próximas décadas, sobretudo em países em desenvolvimento e do Oriente Médio.
No Brasil, o Estado de São Paulo está à beira do racionamento de água devido à queda do nível dos reservatórios provocado pela falta de chuvas e de investimento do governo.
Hoje em dia existem duas tecnologias que podem ser empregadas na dessalinização: a destilação por meio de energia térmica e a utilização de membranas para filtrar o sal da água. No primeiro caso, a água salgada é aquecida para a produção de vapor, que em seguida é condensado e coletado como água doce.
O segundo método emprega a osmose reversa para bombear água do mar através de membranas semipermeáveis, que capturam o sal e permitem apenas que a água doce passe. A água salgada é bombeada de volta para o oceano. Esse método é mais antigo. Foi desenvolvido na década de 60 e consome menos energia.
Usinas de dessalinização devem se tornar instalações cada vez mais comuns em cidades costeiras para transformar a água salgada do mar em água doce potável. Atualmente, existem cerca de 16 mil plantas de dessalinização do mundo.
A maior usina do ocidente está sendo construída na cidade de Carlsbad, na Califórnia, cerca de 30 quilômetros de San Diego. Quando estiver concluída, o que deve acontecer em 2016, a usina de dessalinização produzirá 50 milhões de litros de água doce por dia. Segundo funcionários, a planta poderá converter dois litros de água do mar em um galão de água doce, filtrando 99,9% do sal.
Outras 17 usinas estão sendo construídas na Califórnia. A principal fonte de água doce do estado é a neve que cai nas montanhas, derrete e desce através de riachos que abastecem aquíferos. Entretanto, transformar água doce em água salgada ainda tem um custo elevado. A cidade de Santa Bárbara, também na Califórnia, estuda reativar a usina da cidade. Mas o custo de US$ 5 milhões por ano é um empecilho.
No Brasil, o Ministério do Meio Ambiente coordena o Programa Água Doce, que construiu 65 usinas de dessalinização, sobretudo para populações de baixa renda do Semiárido. A maioria delas na Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte.
Os defensores do uso das usinas acreditam que os custos de construção e operação das plantas vai se reduzir nas próximas décadas com o avanço tecnológico. Mas os ambientalistas estão receosos com o consumo de energia, a produção de gases do efeito estufa e a mortandade de organismos marinhos que seriam sugados para o tubo de entrada das usinas.
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