Como criptografar o Android

Você já pensou em criptografar o seu Android? Pode parecer muito avançado, mas a criptografia é fácil de realizar e melhora a proteção do seu dispositivo!

Você já ouviu falar de criptografia de smartphones? A técnica é utilizada para aumentar a segurança do seu aparelho, criando uma camada de proteção “extra” para os arquivos armazenados. Porém, apesar dos seus benefícios, existem alguns aspectos que o usuário deve saber antes de criptografar o seu dispositivo.

Para donos de celulares com Android 4.0 ou superior, a opção está disponível no menu de configurações gerais do aparelho. Lá, você deve procurar pelo item “Segurança” e, em seguida, “Codificar telefone”. A partir desse ponto, o dispositivo exibe avisos e informações sobre o processo e, caso deseje prosseguir, a codificação é iniciada.

Como o processo pode levar de 40 minutos a uma hora, você deve se certificar se o aparelho possui 80% de bateria ou mais. Isso porque a criptografia não pode ser interrompida durante o andamento – o usuário corre até o risco de perder todos os seus dados. Além do mais, quem estiver disposto a criptografar o seu smartphone deve estar ciente de que é impossível descriptografá-lo depois, a não ser que você restaure o sistema para a versão de fábrica.

Outra informação importante que o usuário deve estar ciente ao criptografar o aparelho é sobre a sua performance. Celulares criptografados tendem a perder desempenho por exigir maior processamento ao acessar dados codificados, principalmente, se o seu dispositivo for mais antigo e de hardware mais modesto.

Veja uma comparação entre dois smartphones Android, um criptografado e o outro não, executando a mesma função:

De toda forma, o processo dificulta ainda mais o acesso de hackers aos arquivos salvos no seu dispositivo, pois, com a nova camada de segurança, eles terão muito mais trabalho para se conectarem a esses dados. No entanto, você pode estar se perguntando sobre qual a utilidade da função, já que aplicativos de cofre, por exemplo, executam tarefa semelhante.

Segundo o analista de segurança da PSafe Thiago Marques, existe uma diferença fundamental entre as duas proteções. “O cofre protege o acesso ao aplicativo e não os seus dados”, explica ele. Isso significa que se alguém encontrar seu celular e tentar executar um programa, só vai conseguir se souber a senha do cofre. Porém, o acesso aos dados do app só será restrito se eles estiverem criptografados.

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