Não é novidade que desde os anos 80, com a popularização dos computadores pessoais, hackers mal-intencionados desenvolvem arquivos com o objetivo de explorar brechas em sistemas.
Muito desses malwares, apesar de já serem conhecidos, ainda estão ativos e podem prejudicar milhões de pessoas ao redor do mundo. Neste post, conheça os vírus mais antigos que ainda estão em atividade.
Um dos mais temidos trojans do mundo, o Zeus é fruto da primeira família de arquivos maliciosos feitos para roubar dados bancários. Uma das características que fazem o Zeus ser tão eficiente é a sua capacidade de se transformar, de se atualizar.
Mesmo sendo conhecido, ele é bastante utilizado ainda hoje. No início de março de 2015, o Psyme, uma variação do Zeus, foi descoberto. Estima-se que ele tenha infectado milhões de computadores ao redor do mundo.
Outro vírus criado para roubar dados bancários, o Fizzer, assim como o Zeus, teve várias atualizações. Ele se espalha por e-mail, utilizando a lista de endereços para enviar desde mensagens phishing comuns até falsos e-mails de pornografia.
Sua variação mais efetiva, conhecida como SoBig, afetou tantos PCs que a Microsoft ofereceu uma recompensa de US$ 250 mil para quem fornecesse informações para prender o seu criador. Até hoje, versões atualizadas do Fizzer podem ser encontradas em ataques.
Considerado um dos malwares mais complexos da história, o Regin foi descoberto apenas em 2014, mas já atua há mais de dez anos. Assim como os outros vírus da nossa lista, o Regin também possui versões diferentes.
O curioso é que a primeira delas, que rodou entre 2003 e 2011, se autodestruiu.
A versão 2.0 voltou em 2013 e está até hoje infectando PCs ao redor do mundo. O malware consegue interceptar diversas atividades do computador afetado, como o que está sendo digitado, as páginas acessadas e até mesmo as chamadas de áudio e vídeo.
Ativo desde 2008, o trojan Turla tem uma peculiaridade: além de infectar computadores Windows, ele também roda em Linux. O Turla pode, além de roubar informações confidenciais, como os sites acessados, criar uma rede de computadores zumbis para ataque DDoS.
Ativo desde 2001, o Equation é um vírus atípico, mas não menos perigoso. Ao invés de prejudicar o sistema operacional, o malware é capaz de se alojar direto no disco rígido.
O Equation pode corromper o firmware de HDs de diversas marcas famosas, como Western Digital, Seagate, Toshiba, Samsung e Maxtor. Após infectar o dispositivo, ele pode acessar os arquivos gravados.
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