Uma das coisas mais legais que as grandes empresas de tecnologia têm é a sensibilidade para ajudar em casos de catástrofe. Foi assim no furacão Katrina, em 2005, quando Intel, Cisco e Dell se uniram para restabelecer as redes de comunicação afetadas pelos fortes ventos. Este ano, com a ameaça de expansão do ebola pelo mundo, alguns CEOs e empresas já começaram a se mexer.
Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, foi um dos primeiros empresários a sinalizar apoio ao combate da doença. Junto de sua mulher, Priscilla Chan, o empresário vai doar US$ 25 milhões ao Centro de Controle de Doenças (CDC), dos EUA. O dinheiro será usado para agilizar pesquisas para controlar o vírus.
A Microsoft também se mobilizou para combater a doença. Em vez de doar dinheiro, a empresa fornecerá serviços para os pesquisadores desenvolverem uma vacina preventiva contra o ebola. Entre eles está o Azure, plataforma de nuvem corporativa da Microsoft que permite acesso a uma grande quantidade de dados de forma remota.
Bill Gates, ex-CEO da Microsoft, conhecido por ser ativista de causas sociais também pretende colaborar para o controle do ebola. Através da Fundação Gates, Bill e sua esposa, Melinda, anunciaram que vão disponibilizar US$ 50 milhões para entidades ligadas às Nações Unidas, para ajudar no combate à proliferação da doença.
O ebola já atingiu cerca de 14 mil pessoas, a maioria habitantes da África Ocidental. Ao todo, oito países apresentaram pessoas infectadas: Libéria, Guiné, Serra Leoa, Mali, Senegal, Nigéria; além de Espanha e Estados Unidos, fora do continente africano.
Os principais sintomas da doença são febre, dor de cabeça e dor muscular. O contágio é feito quando uma pessoa saudável fica exposta a fluídos, como sangue e saliva, de um paciente infectado.
O que faz o ebola ser tão letal é a dificuldade de diagnóstico, que pode ser confundido com gripe, dengue ou malária. Quando descoberta, a doença pode estar em um estágio muito avançado e ser tarde demais.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que cerca de 5 mil pessoas morreram por causa do ebola, no surto que teve início no começo do ano. O índice de letalidade pode passar dos 70%.
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