Ter o cartão clonado é mais comum do que você imagina. De fato, o cartão de crédito surgiu para facilitar a vida das pessoas. Com ele você pode pagar contas e comprar na internet sem sair de casa. Uma pesquisa¹ realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) aponta que 59% dos consumidores brasileiros com acesso à internet já fizeram ou fazem compras através de aplicativos².
Contudo, essa praticidade atrai a atenção dos golpistas, que buscam roubar dados financeiros e pessoais dos usuários no momento da compra. A clonagem de cartão de crédito e débito é o crime mais comum do mundo digital. Qualquer descuido pode significar em perdas e dor de cabeça para o consumidor, vítima desses ataques.
Recebeu um suposto e-mail do seu banco, solicitando que você confirme algumas informações, como número do cartão e senha? Não informe jamais, pois trata-se de uma armadilha.
“Nenhum banco pede confirmações de dados através de e-mail. Isso é um phishing, página falsa criada pelo golpista para ter acesso ao cartão do usuário, possibilitando a clonagem”, explica Emilio Simoni, Diretor do DFNDR Lab , laboratório de segurança especializado no combate ao cibercrime.
Tenha cuidado também com as páginas vendendo serviços falsos. “Um exemplo bem comum é: o usuário baixa um app e nele aparece a oportunidade de ganhar moedas para um determinado jogo, mas para isso, ele precisa logar com sua conta do Facebook. Com isso, o bandido tem acesso a conta da vítima e poderá compartilhar outros golpes aos seus amigos sem que ela perceba”, completa Simoni.
A equipe do DFNDR Lab listou alguns cuidados que você deve ter para evitar que seus dados sejam roubados por bandidos:
Parece óbvio, né? Mas grande parte dos consumidores não possuem o hábito de checar os extratos de banco e de cartão. Verificar seus gastos mensalmente antes do banco fechar a fatura já ajuda a descobrir um possível golpe. “Se o consumidor encontrar alguma compra ou saque que não realizou, é provável que seja caso de cartão clonado. Entre em contato com sua operadora de cartão imediatamente”, alerta Simoni.
Uma coisa é certa: nenhuma página online deve solicitar a sua senha para realizar alguma transação. A senha é utilizada apenas nas compras em lojas físicas. Na internet, os sites costumam pedir apenas o número do seu cartão, data de expiração e o código de segurança.
Principalmente se for um dispositivo público ou lan house. Isso porque o risco de ter seus dados roubados e o cartão clonado é muito maior. O mesmo vale para conexões de Wifi abertas. Por isso, a recomendação é fazer verificações de segurança nas redes que você se conectar. O antivírus gratuito dfndr security possui a função Wifi Check, que faz essa análise e indica se a conexão é segura ou não.
Leia mais: Usar aplicativo de banco é seguro?
Antes de realizar uma compra, verifique se o site possui um cadeado ao lado da URL da loja. Isso significa que o site possui uma certificação de segurança, que garante que aquela página de compra é segura e que mais ninguém terá acesso aos dados bancários que serão informados ali.
Mas se você quiser comprar em uma loja virtual pequena ou desconhecida, verifique se ela possui CNPJ, endereço e telefone de contato, para ter a certeza que não se trata de uma empresa de fachada. Além disso, confira a reputação das lojas nas redes sociais, no site do Reclame Aqui e através dos comentários de outros consumidores que já compraram no site em questão.
Viu alguma promoção que oferece produtos com preços ou prazos de entrega muito abaixo da média? Tenha cuidado, pois pode se tratar de uma fraude, principalmente se essas “grandes promoções” ocorrerem em épocas festivas, como Natal e Black Friday, onde os bandidos se aproveitam para lançar iscas na internet.
O antivírus é um ótimo aliado para garantir uma blindagem contra hackers e bandidos, permitindo que você acesse contas pessoais e apps de banco com mais segurança. O antivírus dfndr security é gratuito para celulares Android e detecta e remove ameaças dos dispositivos.
Leia mais: dfndr security tem melhor proteção mobile do Brasil, segundo AV-Test
¹ Pesquisa Consumo por meio de Aplicativos, realizada em parceira com a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas.
² Os aplicativos mais utilizados são de compra e venda de produtos usados, como o Mercado Livre e OLX, serviços de motorista particular ou táxi, lojas varejistas, apps de descontos e ofertas, como Peixe Urbano, serviços de streaming, como Netflix e Spotify, lojas varejistas internacionais e comidas por delivery.
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