Saiba quais profissões podem ser extintas por causa da tecnologia
Algumas profissões podem ser extintas no Brasil nos próximos dez anos devido à tecnologia. Saiba quais são aqui.
Algumas profissões estão fadadas à extinção devido aos constantes avanços tecnológicos, especialmente aquelas que não dependem de habilidades criativas e sociais. Os setores de venda, suporte administrativo, produção industrial, construção civil e transportes são os que mais correm riscos. Nos próximos dez anos, espera-se que algumas destas funções já não existam mais no Brasil.
Carteiros, separadores e operadores de serviços postais devem desaparecer do mapa das profissões até 2020. A expectativa é que correspondências como contas bancárias, de luz, de gás e impostos, entre outros, sejam todas informatizadas. Este tipo de correio representa grande parte das entregas separadas e distribuídas por estes profissionais. Em breve, somente pacotes de compras online serão entregues nas residências.
A digitalização dos documentos impressos também devem extinguir as funções de arquivologista e arquivista. Se os países da América Latina continuarem investindo com força na tecnologia na próxima década, é bem possível que as duas profissões não sobrevivam até 2025, de acordo com uma pesquisa da Universidade de Oxford, na Inglaterra.
Os auxiliares de escritório e os auxiliares administrativos também não devem sobreviver à tecnologia. Todo o trabalho de processamento de texto, correio de voz, ligações telefônicas em geral e a evolução das redes sociais, tornaram mais fácil a vida de profissionais qualificados. E, visto que as empresas estão cada vez mais reduzindo custos, secretárias e auxiliares não estarão mais na demanda.
Outros profissionais que estão fatalmente em processo de extinção no Brasil são os vendedores de telemarketing e de porta em porta. As funções não são mais eficientes e estão sendo substituídas pelas vendas online e propagandas de TV.
Alguns trabalhadores da indústria brasileira também têm motivos para se preocupar. Profissionais de linha de montagem – que desempenham funções que requerem uma formação modesta e geralmente exigem apenas o Ensino Fundamental como escolaridade – estão sendo trocados aos poucos por máquinas mais modernas e capazes de fazer pequenas e grandes montagens. Mas as indústrias precisarão de pessoas qualificadas que operem essas máquinas, o que está e continuará gerando novas especializações.
Outras profissões que devem acabar nos próximos dez anos no Brasil são: operador de máquina de costura, técnico de impressão, técnico de produção da indústria têxtil, operadores de refinaria e extração de petróleo, consultores financeiros de empréstimos, digitador, processador de dados e operador de painel de controle.