Sem dúvida alguma um dos empregos do futuro são os ‘data scientists’, que transmitem às empresas e instituições informações analisadas para que, em conjunto, tomem as melhores decisões empresariais. Embora não se tenha uma formação definida para ser um profissional dessa área, é indispensável ter criatividade, curiosidade e grande capacidade de concentração em todos os detalhes.
Segundo o Bureau of Labor Statistics (BLS) dos EUA, entre 2010 e 2020, os ofícios ligados à tecnologia vão crescer 22%, sendo uma importante parte na área de Big Data. Estima-se também que esse setor vá gerar 4,4 milhões de empregos no mundo todo em 2015, uma demanda que aumenta e que já é um problema para muitas companhias.
Aqui vale indicar que a maioria destas vagas são para matemáticos e especialistas em informática, também podendo se achar biólogos e até astrofísicos. Os números são o forte desses profissionais, que têm conhecimento de programação, analisam, resolvem e explicam o que observam de uma maneira diferente dos demais.
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Segundo dados de OBS, a inversão em serviços de soluções Big Data para 2015 será de 112.000 milhões de euros, enquanto que as estimativas indicam que o PIB da União Europeia crescerá 1,9% até 2020, graças ao Big Data.
E como está o panorama na América Latina? De acordo com fontes citadas na agência EFE, a região chegará nos próximos cinco anos a 300 mil vagas dessa ocupação, o que representa 7,5% da demanda atual desses profissionais.
Estimativas da consultoria SAS, Colômbia, Brasil, México e Equador serão os principais centros regionais de criação dos ‘data Scientists’.
Segundo Michael Rasalan, diretor de pesquisas da empresa Evans Data Corp, o IoT trará muitos benefícios aos desenvolvedores e programadores, quem criam o Big Data, outra ocupação ligada a essa área com um futuro promissor.
Um estudo realizado por essa empresa indicou que 17% dos desenvolvedores já estão focando seus trabalhos em dispositivos conectados à internet, enquanto que 23% espera fazer o mesmo nos seguintes meses.
Isso demonstra o interesse e preocupação dos profissionais em trabalhar com a tecnologia inteligente, a qual em 2015 gerará um total de 15.000 milhões de aparelhos desse tipo, segundo dados da companhia Cisco, ou seja, os ‘data scientists’ terão mais dados para analisar.
Os dispositivos da demótica (conjunto de sistemas capazes de automatizar uma casa), os wearables e outros ligados à indústria retail, são alguns dos mais comuns para o desenvolvimento da IoT, segundo uma análise de VisionMobile.
“Entre as habilidades mais importantes que os desenvolvedores devem possuir estão o domínio de análises na nuvem, móveis e de dados. Além de ter experiência em segurança, já que as possibilidades de vulnerabilidades estão presentes em todas as plataformas”, explica Rasalan.
Sobre as vagas de trabalho, indica que assim como os clássicos lugares de inovação, como Silicon Valley, há novas regiões onde se aposta no desenvolvimento móvel e tecnológico, o que traz também a vontade de captar pessoas para esse tipo de ocupações.
Para Stijn Schuermans, analista de negócios sênior de VisionMobile, os profissionais que tenham habilidades em áreas como o hardware terão um plus, considerado o grande desafio dos desenvolvedores. “Vai ser uma grande diferença que separara os países mais adiantados nessas tecnologias”, comenta.
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