A tecnologia impregnou o dia a dia de empresas e está causando mudanças drásticas em mercados inteiros. Por vezes, o novo cenário causa muita polêmica e tentativas de reação por parte de companhias e consumidores que se sentem prejudicados.
Em alguns casos, ação de novos atores no mercado é claramente ilegal ou está em uma zona cinzenta na qual é difícil classificar como legal ou ilegal. Em outros, a reclamação é apenas uma tentativa de manter suas posições privilegiadas em determinados setores e evitar a concorrência.
A polêmica mais recente está colocando frente a frente taxistas do mundo todo e empreendedores que criaram aplicativos que oferecem caronas, como Zaznu, Uber e Lyft. Os profissionais estão promovendo protestos em países como Espanha, Reino Unido e França. No Brasil, os mais populares são Zaznu e o Amigo Carona, que já possui mais de 15 mil pessoas cadastradas.
A principal reclamação dos taxistas é de que as caronas são pagas. Para se cadastrar, o usuário precisa registrar o cartão de crédito. Para os taxistas, os motoristas estão cometendo um crime, a prática ilegal da profissão. Quando o usuário solicita a carona, motoristas cadastrados, que estão nas proximidades, são alertados e podem aceitar ou não a carona. Caso aceite, as duas partes combinam um ponto de encontro. O Zaznu garante que checa se o motorista tem carteira de motorista e antecedentes criminais, além de fazer uma entrevista.
Já a indústria automobilística mira os aplicativos Google Maps e Waze, usados por motoristas. O governo norte-americano quer regulamentar o uso de apps, que se tornaram alternativas aos caros sistemas de navegação incluídos nos automóveis. O Departamento de Trânsito dos EUA quer regulamentar o uso dos apps que podem representar um risco à segurança. As grandes montadoras apoiam a iniciativa e citam a lei que proíbe o uso de celulares para pessoas que estejam dirigindo. Já as empresas de tecnologia argumentam que a lei seria inútil, pois o governo não teria como fiscalizar o cumprimento dela.
Já na cidade de Nova York, a venda de reservas em restaurantes através de aplicativos como Zurvu, Shout, Killer Rezzy e Resy está causando revolta em consumidores. O funcionamento destes apps pode variar. O Zurvu e o Resy fazem acordos com os donos dos estabelecimentos e dividem o lucro obtido com venda das melhores mesas. O valor pode varia de US$ 10 a US$ 50. Já o Shout faz reservas com nomes falsos e depois vende ou faz um leilão. No caso do Killer Rezzy, ninguém sabe se a venda é combinada com os restaurantes.
Já as autoridades da cidade de São Francisco estão tentando combater a venda de vagas em garagens públicas por meio do aplicativo Monkey Parking. O app permite que motoristas marquem vagas, reconhecidamente difíceis e valorizadas, e as vendam por US$ 5, US$ 10 ou US$ 20.
A Procuradoria da cidade já classificou a prática como ilegal e sujeita à multa de US$ 300. Agora eles estão notificando a startup, baseada na cidade de Rome. Outro aplicativo também esteve na mira do governo. O ParkModo planejava pagar US$ 13 por hora para motoristas que bloqueassem uma vaga até ela ser comprada por outra pessoa.
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