O Facebook empreendeu discretamente, durante o último ano, um esforço de engenharia para tornar seu aplicativo mais leve, rápido e fácil de usar para usuários do sistema operacional Android. A decisão foi tomada para facilitar a utilização do app em países em desenvolvimento e subdesenvolvidos.
O uso de dados custa muito caro e os smartphones têm baixa capacidade de armazenamento em boa parte desses países. Atualmente, o aplicativo do Facebook carrega 50% mais rápido do que há seis meses, utiliza 50% menos dados do que um ano atrás e o download do app é 65% menor do que no início deste ano.
A rede social alcançou um ponto de saturação em mercados principais, como Estados Unidos e Canadá. São 202 milhões de usuários mensais nas duas nações. A região teve um crescimento de apenas quatro milhões de usuários desde a metade do ano passado. Já no resto do mundo, o que inclui países da África, América do Sul e Ásia, houve um acréscimo de 49 milhões de usuários.
Por isso, o Facebook está cortejando os mercados emergentes nos quais ainda existe um imenso potencial inexplorado, composto por pessoas sem conta na rede social. Nesses locais, as condições de uso são muito diferentes do mercado principal do Facebook. O acesso às redes 4G, smartphones top de linha e iPhones é limitado. A maioria dos usuários ainda depende de redes móveis mais lentas e modelos de celulares mais antigos. Por isso, o Facebook precisou reorganizar seu aplicativo para Android.
O gerente Alex Sourov embarcou para a África, no ano passado, para avaliar o uso das redes móveis no continente. Ele compartilhou a experiência com um texto em um blog explicando que comprou vários modelos de Android para testar a última versão do Facebook. E o resultado não foi animador. A combinação de internet vagarosa e celular com baixa capacidade de armazenamento resultou em lentidão e falhas. Sourov contou que conseguiu acabar com seu plano de dados em apenas 40 minutos.
Para garantir que o aplicativo se tornaria mais leve, o Facebook testou novas ferramentas de compressão de imagens e optou pelo WebP, formato que mantém a qualidade, mas requer entre 25% e 35% menos de dados do que JPG e 80% menos que imagens em PNG. O aplicativo também parou de carregar automaticamente imagens em alta-resolução que permitem zoom. Agora ele só carrega em alta-resolução se o usuário quiser dar zoom.
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