Há seis anos nascia oficialmente o Android, sistema operacional móvel mais popular do mundo, e que hoje já está inserido nas vidas das pessoas. Ele foi a aposta do Google que dominou o setor. Seu sucesso foi tão grande que o robozinho já se tornou uma sensação nos smartphones, tornando-se referência quando o assunto é a operação de um dispositivo móvel. Sua história, porém, começa em 2003, quando ele ainda não estava sob o poder do Google.
Quem vê o Android de hoje, porém, não imagina que ele já foi um robô estranho e assustador, com traços que parecem inspirados em quadrinhos de qualidade duvidosa. Eram cores pouco atraentes e curvas muito pouco inovadoras. Não havia nada naqueles robôs que pudesse fazer com que a imagem deles fosse agregada a algum valor comercial no futuro.
Mas, vamos ao que interessa: a deliciosa história do Android! Deliciosa, porque a cada versão os usuários encontram uma sobremesa diferente. Desde a versão 1.5, os novos sistemas são batizados com nomes de doces ou bolos (em inglês), seguindo uma lógica alfabética.
O Android, inicialmente, era um sistema operacional baseado no núcleo do Linux 6 para dispositivos móveis. Mas ele precisava de algo diferente em relação aos sistemas já existentes. Foi esse o diferencial trazido por Andy Rubin, que, em 2003, fundou, junto a outros grandes nomes, o Android Inc., uma sociedade para o desenvolvimento daquilo que ele próprio definiu como “dispositivos mais conscientes das preferências dos usuários”.
Rubin e a sua startup criaram uma nova tipologia de sistema operacional móvel: Open Source (baseado no Kernel Linux), com uma interface simples, funcional e integrada a uma série de instrumentos, pensada para facilitar a vida dos outros desenvolvedores, mas sobretudo um sistema gratuito para todos que quisessem utilizá-lo.
E, por ser livre, chamou a atenção de Larry Page, desenvolvedor do Google, a se arriscar nesse novo terreno, consciente de poder variar as estratégias da empresa, até então centradas quase que totalmente nos serviços de buscas.
Apenas dois anos depois das inovações, o Google oferece US$ 10 milhões aos desenvolvedores para que estes criassem os melhores aplicativos para o sistema com base na primeira versão pública do Android SDK.
Até que, em setembro de 2008, a enorme operadora americana T-Mobile anuncia o T-Mobile G1, o primeiro smartphone baseado no Android. Depois de mais ou menos um mês, o Google publica o código-fonte do Android 1.0 sob a licença Apache. Ele, portanto, se torna disponível a todos e marca um novo capítulo na história da tecnologia.
Mas os primeiros traços do robô mais querido do mundo não agradaram. Era preciso melhorar, e muito. Felizmente, o robô “doidão” não passou de um conceito utilizado na apresentação dos primeiros projetos do Android para os desenvolvedores.
Agora sim, era a hora de uma ilustradora de verdade entrar em ação. E aí surgiram os traços de Irina Blok, que conseguiu criar o famoso Bugdroid, transformando o mascote em um verdadeiro ícone da tecnologia dos portáteis.
Antecipando o que viria a se tornar uma tendência nas logos de sistemas operacionais, aplicativos e empresas, nos anos seguintes, o Bugdroid possui apenas uma cor e traços bem chapados. É fácil compreender a simplicidade dele e também os conceitos que foram empregados. Como a própria ilustradora diz em sua página: “A ideia era criar uma logo open source (muito parecido com a plataforma Android)”.
Irina também afirma que, inicialmente, a imagem seria revelada apenas para os desenvolvedores, mas não demorou para que isso fosse disseminado por todo o mundo. E com isso também vieram as centenas de versões diferentes do robozinho, personalizados por ilustradores, designers, apaixonados por desenhos e, é claro, por entusiastas do sistema operacional.
A simplicidade dos traços também contribuiu para que as pessoas conseguissem criar suas próprias versões do robô — mesmo sem possuir grandes conhecimentos ou talentos relacionados à ilustração e ao design. Com a popularização do mascote, ele se tornou também um item de fácil agregação de valor comercial. E isso aconteceu por meio das miniaturas variadas inspiradas no Bugdroid.
Diversas empresas de brinquedos aproveitaram o sucesso do Android para criar suas próprias miniaturas. E há muitas versões diferentes dessas figuras de ação, o que faz com que alguns consumidores tenham verdadeiras coleções do robozinho. Hoje, o querido mascote movimenta muito dinheiro no mercado de colecionáveis.
Disponibilizando no dia 23 de setembro de 2008 e lançado no dispositivo T-Mbile G1, estabeleceu um modelo padrão para sistemas operacionais, mantendo-se constante ao longo de cada iteração principal pré-geração Honeycomb – Android 3.0.
Disponibilizado no dia 9 de fevereiro de 2009. A segunda interação principal do Android foi o ajuste fino do sistema operacional. A maioria das funções permaneceu consistente após toda a mudança, com exceção de algumas melhorias em aplicativos.
Disponibilizado no dia 30 de abril de 2009 e lançado no dispositivo T-Mobile MyTouch 3G, entrou em uma nova era: cada versão seria nomeada com um tipo de doce ou bolo, em ordem alfabética. A versão passa a copiar e colar, e ter a funcionalidade da câmera incluída.
Disponibilizado no dia 15 de setembro de 2009. Uma série de melhorias tornou o sistema operacional e seus aplicativos mais leves. Também foi implantado o suporte para telas de alta resolução.
Disponibilizado no dia 26 de outubro de 2009 e lançado no dispositivo Motorola Droid. Nascia a navegação por voz. Essa versão também implementou melhorias no teclado do sistema operacional, como correção automática, e introduziu funcionalidades avançadas na câmera.
Disponibilizado no dia 20 de maio de 2010 e lançado no dispositivo HTC Nexus One. A versão 2.2 marcou a chegada da linha de smartphones do Google, o Nexus. Esses dispositivos foram cocriados pela empresa, com o objetivo de fornecer uma experiência completa com o Android, contando com atualizações do sistema operacional em um prazo mais curto de tempo.
Disponibilizado no dia 6 de dezembro de 2010 e lançado no dispositivo Samsung Nexus S, dessa vez fabricado pela empresa sul-coreana. A interface do usuário foi atualizada, incluindo um esquema de cores mais escuro, suporte para telas de alta resolução e as câmeras frontais foram estabelecidas.
Disponibilizado em 22 de fevereiro de 2011 no dispositivo Motorola Xoom. Essa foi a primeira versão do sistema operacional feito especificamente para tablets. Ajustes para a falta de botões de hardware foram feitas.
Disponibilizado no dia 19 de outubro de 2011 e lançado no dispositivo Samsung Galaxy Nexus. A quarta geração do Android renovou completamente a interface do sistema operacional, adotando uma série de características anteriormente introduzidas pelo Honycomb.
Disponibilizado no dia 9 de julho de 2012 e lançado no dispositivo Asus Nexus 7. A atualização trazia novidades tanto na interação com o usuário como nas tecnologias que ficam ocultas no sistema e torna o uso do smartphone mais agradável.
Disponibilizado no dia 31 de outubro de 2013, a versão do sistema operacional inovou ao usar no seu nome o Kit Kat, chocolate da marca Nestlé. Em uma parceria do Google com a Nestlé, surgiu uma versão para celulares com Android que oferece vários destaques. O novo sistema operacional é baseado na eficiência e quer trazer o “próximo bilhão de pessoas” para o mundo dos smartphones.
Ainda sem data oficial para lançamento, o Android L será a nova versão do sistema operacional mais usado no mundo. O resultado de desempenho só saberemos quando o tivermos em mãos, o que deve acontecer no fim de 2014 ou início de 2015. Enquanto isso, saiba as novidades que ele irá trazer. Veja também como será o visual do sistema novo.
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