Na década de 60 foi produzido nos Estados Unidos um desenho animado de sucesso chamado Os Jetsons, em que os personagens viviam em um mundo futurista. Exibido no Brasil na década de 1980, as aventuras da família Jetsons eram desenvolvidas em um período de tempo que indicava o ano de 2062. Seus episódios mostravam geringonças robóticas a invenções muito esquisitas.
Muitos telespectadores daquele desenho cresceram acreditando que no ano de 2000 a tecnologia mudaria completamente a vida das pessoas e já existiria até carros voadores nas grandes cidades.
Ainda estamos distantes deste cenário, mas a tecnologia já está intrinsecamente presente em nossas vidas. Um exemplo disso é o crescimento da oferta de disciplinas com conteúdo tecnológico na grade curricular e extracurricular inseridas na Educação Infantil.
Em São Paulo, dois colégios estão na vanguarda brasileira quando o assunto é o ensino de tecnologia aplicada em sala de aula. Confira a seguir:
No Colégio Dante Alighieri, há mais de dez anos oficinas de robótica são oferecidas na grade extracurricular para alunos a partir do 2º ano do Ensino Fundamental com duas horas de aulas semanais. Atualmente, 170 estudantes estão inscritos nas turmas, onde são incentivados a desenvolver soluções para problemas enfrentados pela comunidade.
De acordo com a coordenadora do departamento de Tecnologia Educacional do Dante Alighieri, Valdenice Minatel, a iniciativa tem o objetivo de estimular a entrada de jovens no universo da ciência e da tecnologia ainda no ambiente escolar.
Das aulas de robótica semanais saem competidores de eventos nacionais e internacionais. Equipes formadas por 30 alunos são inscritas em importantes competições, como as Olimpíadas Brasileiras de Informática e de Robótica. Ganhadora de vários títulos, a equipe do Dante Alighieri recentemente levou para casa o 1º lugar da categoria Melhor Design de Robô no Torneio de Robótica First Lego League, no Canadá. “Vivenciamos aqui no colégio que o aprendizado lúdico, quando utilizado com criatividade, fica muito mais interessante”, ressalta a coordenada Valdenice Minatel.
No Colégio Visconde de Porto Seguro o contato com linguagens de programação começa muito cedo, a partir dos 5 anos. Os pequenos aprendem a criar seus próprios aplicativos para serem utilizados durante as aulas.
Alunos do Ensino Infantil, por exemplo, criaram um jogo de imagens dos seus trabalhos com gravações das suas próprias vozes. Outra turma que estava aprendendo a somar desenvolveu um jogo de tabuleiro para o iPad, em que para avançar as casas era necessário resolver contas.
“O objetivo é que os alunos sejam alfabetizados também digitalmente”, afirma o coordenador de tecnologia Rodrigo Dias. Ele também ressalta a melhora da aprendizagem em disciplinas de exatas. “A capacidade de concentração, de planejamento e o pensamento analítico são altamente beneficiadas com o estímulo que as aulas de tecnologia trazem para os alunos”, complementa.
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