Brasileiros acessaram 8 links maliciosos por segundo no 1º trimestre de 2018
Região Sudeste foi o principal alvo dos criminosos para disseminar ciberataques, segundo o Relatório da Segurança Digital no Brasil, produzido pelo dfndr lab.
A terceira edição do Relatório da Segurança Digital no Brasil¹, divulgado esta semana pelo dfndr lab, laboratório de segurança da PSafe, revela que nos três primeiros meses de 2018, brasileiros acessaram 8 links maliciosos por segundo. Ainda de acordo com os dados do laboratório, a região Sudeste foi o principal alvo dos cibercriminosos para disseminação de links maliciosos, concentrando 50% do total das detecções registradas no período.
56,9 milhões de ciberataques via links maliciosos
A alta disseminação de ciberataques via links maliciosos totalizou em mais de 56.9 milhões de detecções e 7.9 milhões de pessoas impactadas entre janeiro e março deste ano. Com base nos dados da população brasileira do IBGE², o dfndr lab calculou que 1 em cada 4 brasileiros foi potencialmente vítima de cibercriminosos. O mês de janeiro foi o campeão em número de registros dos ataques
Ciberataques via links maliciosos detectados no primeiro trimestre de 2018
Segundo Emilio Simoni, Diretor do dfndr lab, o 1º trimestre de 2018 registrou uma leve redução de 13,9% de ataques via links maliciosos quando comparado ao 4º trimestre de 2017. “Este percentual de redução foi esperado devido às características típicas dos dois períodos. Os últimos meses do ano são marcados por grandes datas comerciais, como Black Friday e Natal, que atrai a atenção dos golpistas. Contudo, o período entre janeiro e março é relativamente mais tranquilo, com Carnaval e férias escolares”, explica.
Total de acessos a links maliciosos no Brasil
Phishing via app de mensagem é, pela terceira vez, o link malicioso mais acessado
Desde o primeiro Relatório da Segurança Digital no Brasil, o dfndr lab constatou que o Phishing via app de mensagens é o meio favorito dos golpistas para disseminar ciberataques. O número de detecções chegou a 37,2 milhões, o que representa 65,5% do total de registros realizados no período. Em seguida, aparece a Publicidade suspeita, com 8,1 milhões de registrou e, em terceiro lugar, Notícias falsas, com 2,9 milhões de ciberataques.
“Percebemos que os hackers estão, cada vez mais, mirando seus ataques em apps de mensagens, principalmente o WhatsApp, pois os golpes viralizam rapidamente, atingindo um grande número de pessoas”, esclarece Simoni.
1 em cada 3 habitantes do Sudeste foi vítima de ciberataques
A região Sudeste foi a principal mira dos cibercriminosos para espalhar links maliciosos, somando mais de 25 milhões do total de detecções realizadas pelo dfndr lab em todo país no primeiro trimestre deste ano. Juntos, os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo concentraram 50% dos registros a ciberataques no período.
Mas, de acordo com os dados populacionais do IBGE, proporcionalmente, o registro de ciberataques via links maliciosos é maior na região Nordeste, com 1 ataque para cada 4 habitantes.
5 Estados com maior número ciberataques registrados | |
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São Paulo | 13.019.286 |
Rio de Janeiro | 6.070.140 |
Minas Gerais | 5.661.008 |
Bahia | 3.979.610 |
Ceará | 2.569.579 |
Como se proteger
Emilio Simoni deu três dicas importantes para se proteger dos links maliciosos:
1- Mantenha um antivírus instalado no seu celular. O dfndr security, antivírus gratuito para Android, por exemplo, é o único app de segurança que oferece proteção em tempo real contra contra ataques dentro do WhatsApp, SMS e Messenger. Cada vez que você recebe ou acessa um link malicioso, ele envia um alerta como o da imagem abaixo:
Você pode baixar o app aqui.
2- Sempre desconfie de grandes promoções, descontos com valores muito abaixo do mercado e vagas de emprego, principalmente se eles são divulgados em apps de mensagens, como o WhatsApp. Procure saber se a informação recebida é verdadeira nos sites oficiais das marcas.
3- Não toque em links sem verificar se estes são seguros. Na dúvida, use a Análise de links do dfndr lab, que te diz se um link é perigoso ou não em poucos segundos sem que você precise acessá-lo. O serviço é gratuito e você pode acessá-lo através do sistema Android, IOS ou computador.
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¹ Acesse o Relatório da Segurança Digital no Brasil aqui
² Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
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