Novos tipos de senha, projeto pretende acabar com letras e números
As senhas como nós conhecemos podem ser coisas do passado se as duas maiores empresas de autenticação de dados tiverem suas ideias aceitas.
As senhas como nós conhecemos podem ser coisas do passado se as duas maiores empresas de autenticação de dados tiverem suas ideias aceitas. A VeriSign e a RSA Security criaram uma expressão chave com um gerador de senhas, que cria senhas únicas e que podem ser usadas apenas uma vez para entrar em redes, ao contrário dos métodos atuais, onde ela é criada pelo usuário e pode ser usada por períodos indeterminados.
A biometria é algo que também vem crescendo rapidamente e já pode ser vista em bancos e prédios comerciais. Alguns sistemas já podem até reconhecer os usuários a partir de câmeras que enxergam em 3D.
Já criptógrafos da Universidade de Toronto, nos Estados Unidos, criaram um método para o computador reconhecer determinado ser humano. Trata-se de uma pulseira equipada com voltímetro que lê os batimentos cardíacos. Ela é capaz de saber quem é cada pessoa, além de comunicar a identidade do usuário em questão e tudo o que o cerca.
A Google, por sua vez, adquiriu recentemente a startup israelense SlickLogin, que possui um sistema de autenticação de senhas por sons. A intenção é substituir o antigo sistema de login em duas etapas, que antes enviava um código por SMS para quem já estivesse logado, sendo substituído então por um sistema ultrassônico que emite uma senha do celular para a captação do microfone comum do computador.
Outra novidade vem da Agnition, que faz a autenticação através da voz. A prática se torna possível por meio do Myris, que também reconhece a retina do usuário. Outros projetos que apostam na tecnologia de ultrassom e reconhecimento de impressão digital também estão sendo desenvolvidos.
A LaunchKey, por exemplo, tem um processo diferente das demais: ao se registrar no site da empresa, a sua conta é vinculada ao seu celular. Depois, todas as vezes que você acessar um site ou aplicativo que aceite a autenticação da companhia, bastará apenas mover um ícone no seu aparelho.
Poucos projetos, porém, são tão ambiciosos quanto um que está sendo desenvolvido por uma universidade da Califórnia, nos Estados Unidos. A ideia é criar um arco simples e de preço reduzido, que amplia a sua capacidade cerebral, descartando completamente a necessidade de senha. O aparelho simplesmente verificaria os pensamentos do usuário.