Entenda a relação da Amazon com a queda do Tinder e do Netflix

Os serviços de nuvem são muito usados pelas grandes empresas de hoje, mas às vezes, um erro pode comprometer vários deles ao mesmo tempo. Veja!

No domingo (20), houve uma queda em parte do sistema AWS (Amazon’s Web Services), utilizado por alguns serviços mundiais para rodar suas aplicações e suportar transmissões ao vivo. Essa interrupção foi chamada pelo The Register de Cloudopocalypse e atingiu Netflix, Tinder e até o canal de TV a cabo Universal.

De acordo com a Amazon, a falha ocorreu na base de dados que fica em Virgínia do Norte, a mais antiga da empresa, e durou 7 horas. Até então a nuvem da Amazon era tida como a mais segura, ou seja, a com menos probabilidade de dar problemas.

Para se ter uma ideia, essa queda levou mais que o dobro de tempo total de quedas registrado durante todo o ano de 2014, sendo considerada a maior da companhia.

O erro teve efeito sobre aplicações críticas de gerenciamento de dados da AWS, sendo algumas: CloudWatch, responsável pelo monitoramento dos aplicativos que estão rodando na plataforma; Cognito, usado para salvar informações de dispositivos móveis; e DynamoDB, que cuida do banco de dados NoSQL.

Por isso, se você foi um dos que teve problemas no domingo para usar o Tinder, assistir uma série no Netflix ou mesmo ver um programa ao vivo no Universal, saiba que a culpa não foi da operadora.

Com os serviços conectados pela internet uma falha pode paralisar diversas gigantes pelo mundo, frustrando usuários.

Assim que o problema foi resolvido a Amazon informou em nota que havia estabilizado a carga de metadados da base e removeu os gargalos produzidos com a interrupção.

Inclusive, produtos da empresa também foram afetados, como o Amazon Instant Video, plataforma de vídeo sob demanda, e o Amazon Books.

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